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Se um cidadão francês, nascido em Paris, decidir vestir-se somente como um carioca, aprender o português, e passar a desfilar pelas ruas do Rio com uma camisa do flamengo e um chinelo de dedo, ninguém vai lhe acusar de ter deixado de ser francês. Por quê então mantemos esse terrível hábito, diante das pessoas de origem indígena?
Foi para combater o preconceito contra o indígena que não cumpre o estereótipo do índio que trazemos em nosso imaginário – como se esse não tivesse direitos, ou mesmo não fosse mais indígena – que a agência J. Walter Thompson criou a campanha #MenosPreconceitoMaisÍndio.
O filme é protagonizado pelo povo Baniwa, habitante da região conhecida como “cabeça de cachorro”, na parte mais noroeste da Amazônia. O projeto visa desmistificar a ideia de que existiriam índios “mais puros” do que outros, e quebrar o preconceito de que os indígenas que – como todo e qualquer povo ou etnia – ao longo do tempo se transformaram e transformaram também seus hábitos e tradições deveriam ter menos direito por suas raízes do que outros índios.
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A etnia Baniwa mantém a língua, a relação com o meio-ambiente e a organização social tradicional de suas raízes e, ao mesmo tempo, se permitem incorporar diversos hábitos não-indigenas em sua cultura e cotidiano. Eles toparam participar da campanha justamente por serem questionados de suas identidades o tempo todo.
O projeto revela o racismo com os índios no Brasil, e ainda aponta um tipo forte de origem de quase qualquer pensamento preconceituoso: a ideia de que outras pessoas possuem o poder de determinar o que determinado grupo pode ou deve fazer – quando, sabemos bem, todo mundo tem direito de ser livre, sem ter sua identidade questionada por isso.
Se o “homem branco” tanto mudou em 500 anos, por quê não poderiam também mudar os que estavam aqui antes do europeu chegar?
© fotos: reprodução
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