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Em um mundo baseado em paradoxos, para que uns tenham de sobra, outros precisam não ter nada – e assim funciona o capitalismo moderno. Enquanto os países industrializados produzem muito mais comida do que consomem (criando epidemias de obesidade infantil, por exemplo, em diversas dessas nações ricas), muitos dos que vivem ao sul do planeta lutam contra a subnutrição.
Para tentar partir da realidade desse dilema e atacar os dois lados (diretamente ligados) do problema, a UNICEF criou o programa Kid Power, a fim de diminuir a situação de obesidade infantil nos EUA ao mesmo tempo em que enfrenta a falta de alimento em países mais pobre.
Essencialmente o programa oferece relógios medidores de queima de calorias para crianças acima do peso, chamados de Kid Power Bands, e envia o número equivalente para crianças subnutridas. Os alimentos enviados são proteínas de amendoim, vitaminas e outros preparados que podem salvar a vida de tais crianças.
Atualmente, a UNICEF só consegue ajudar parte das crianças sofrendo do que a organização chama de subnutrição aguda – a ideia do programa é também elevar tais fundos, através da venda dos Kid Power Bands e de doações.
É evidente que esse tipo de programa ataca parcialmente o problema, enquanto a questão da desigualdade e da fome segue muito mais ampla e essencial. Mas o Kid Power também pretende iluminar essa parte determinante do problema: existe uma quantidade gigantesca de comida que poderia ser distribuída para realmente combater a fome no mundo – trata-se não de uma questão de quantidade, mas sim de vontade política e empresarial.
Segundo os mais importantes centros de pesquisa do mundo, custaria somente 0.3% dos orçamentos mundiais anuais para acabar com a fome por volta de 2030. Infelizmente, não é possível comprar os Power Bands fora dos EUA – mas é possível realizar uma doação para a UNICEF e o programa através do site da campanha.
© fotos: divulgação
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