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A desigualdade e a falta de representatividade pode ser reparada em detalhes mínimos de nossas vidas – até mesmo nos livros que lemos, e nos livros que nos são oferecidos para comprarmos. Basta pensar honestamente um pouquinho para perceber normalmente a maioria absoluta de autores brancos tanto em nossas bibliotecas pessoais quanto, logicamente, em oferta nas livrarias.
Foi pensando nessa torta realidade que a jornalista mineira Etiene Martins decidiu abrir a Bantu, uma livraria em Belo Horizonte que trabalha apenas com autores negros.
E não adianta supor que tal desigualdade represente qualquer realidade, mesmo que injusta, afinal não só a maioria da população é negra, como, apesar de todo racismo estrutural, existem milhares de autores negros a serem descobertos, lidos e celebrados – não só como literatura negra, mas principalmente como literatura brasileira.
A jornalista Etiene Martins
“A literatura não dá conta de acabar com o racismo, mas ela pode fazer com que os leitores negros se empoderem e os leitores brancos conheçam mais a nossa história”, afirma a jornalista.
Oferecendo por enquanto cerca de 500 títulos entre os mais diversos gêneros literários – incluindo religiosidade, literatura infantil, história da cultura negra, África, ficção, poesia e muito mais – a Livraria Bantu pode e deve se tornar não só uma referência para pesquisas e para a expansão de nossos conhecimentos e fronteiras literárias, como uma das primeiras de muitas iniciativas a serem criadas Brasil a fora.
© fotos: divulgação/Facebook
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