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Aos 28 anos, a cartunista Julia Kaye vive em Los Angeles, onde trabalha para a Disney TVA. Mas, muito mais do que apenas isso, ela também é uma mulher transgênero que, assim como a maioria das pessoas trans, teve que enfrentar seus medos e o preconceito dos outros para encarar a transição de gênero. Essa história é contada por ela em uma série inspiradora de tirinhas.
Publicadas no Instagram da cartunista, as imagens são uma maneira de mostrar os problemas enfrentados por quem passa pela transição de gênero e também servem como apoio para quem está na mesma situação. Mas vamos deixar que ela fale por si só, com estas poderosas ilustrações.
Esse foi o primeiro quadrinho da série publicado por Julia (e traduzido por nós). A publicação recebeu mais de 7 mil curtidas na rede social e ela percebeu que era o momento de falar mais sobre o assunto com seu público – você pode ver a imagem original clicando aqui. As imagens que se seguiram, contam mais sobre como foi viver o processo de transição de gênero e as muitas dificuldades enfrentadas por ela nesse percurso e prometem inspirar quem está passando por um momento semelhante na vida.
Espia só:
“Como eu estou?
Eu estou melhor?
Estou mais feliz?
É difícil dizer.
Eu acho que me odeio menos, isso é bom.
Me cerquei de amigos que me apoiam.
Não me sinto mais sozinha. Eu não estou sozinha.”
“Eu saía em roupas largas masculinas para fazer a depilação a laser.
Era… desconfortável.
Acho que me acostumei a ser percebida pela sociedade de certa maneira.
Parecia errado ter mudado isso.
Eu não tinha notado o quão importante havia se tornado,
para os outros me ver como eu mesma me vejo.”
“Eu me abri mais para minha irmã mais nova.
Me sinto bem em deixar os outros por dentro.
Ela me envia uma mensagem de texto depois:
‘Você está começando a se parecer com a mamãe’
Não chore. Não chore. Não chore.”
“Me reunir com a família na piscina.
Eu não vou nadar.
Mulheres bonitas em todas as partes.
De repente eu fico super consciente de tudo que odeio em mim.”
“Eu odeio ter que usar banheiros públicos.
Não parece certo usar o feminino, eu não quero que os outros se sintam desconfortáveis.
Então eu uso o masculino.
‘Que caralho é isso??’
Não é nada melhor.”
“Usar roupas femininas
perto dos meus pais
ainda é estranho.”
“Eu usei um banheiro público feminino.
Alguém entrou.
Fiquei nervosa demais para sair.”
“As pessoas na minha vida sabem que eu sou uma mulher. E está tudo bem.
Eu visto o que quiser e uso maquiagem. E está tudo bem.
Eu passei por tanta vergonha-própria que ainda não consigo acreditar que cheguei tão longe.”
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