Canais Especiais Hypeness
-
Orgulho LGBTQIA+
-
Adotar é Hype
-
Namore-se
O mundo da moda é repleto de clichês, reinvenções, plágios e, ao que parece, até mesmo péssimos exemplos que não deveriam ser repetidos, insistem em retornar praticamente idênticos. Desta vez a protagonista é a marca carioca Farm.
A grife divulgou em suas redes sociais uma peça com estampa que retrata pessoas negras como escravas na época do Brasil colônia, quando a escravidão, infelizmente, era um dos carros-chefes da economia no país.
Estampa Farm
Considerada racista, a imagem foi inicialmente denunciada pelo blogueiro J Angelo e repercutiu recebendo muitos comentários indignados. Internautas acusaram a empresa de lucrar com um fato trágico, citaram a semelhança com a estampa da marca Maria Filó – que gerou controvérsia em 2016 e lembraram outro caso de racismo da própria Farm, que em 2014 retratou Iemanjá com uma modelo branca e causou polêmica na internet.
Estampa Maria Filó
“Não podemos subestimar nosso poder de gerar alguma reflexão nesse mundo. Se nos calarmos nos representam como querem”, escreveu o blogueiro em sua rede social.
Depois da repercussão negativa, a Farm fez uma retratação em sua página no Facebook prometendo encerrar a comercialização das peças:
“Esta é a nossa estampa “Rua do Mar”. Ficamos tristes com a repercussão negativa despertada por ela. Não era esta a nossa intenção. Estamos retirando as peças do nosso site e lojas. Pedimos desculpas a todos pelos sentimentos negativos gerados”
Um dos internautas fez um comentário bastante didático no post da página:
“Troquem a senzala por campos de concentração e os negros por judeus. Agora imaginem que uma marca decida criar uma estampa na qual o holocausto seja retratado e os judeus apareçam trabalhando nos campos de concentração. Isso seria bastante chocante e absurdo, não? Então por que as pessoas não conseguem entender o quão doloroso a escravidão foi e ainda é para os negros? Nos respeitem! Respeitem nossa dor e nossa história! ”.
A Farm e a Maria Filó não são as únicas marcas brasileiras acusadas de racismo. Em 2016, a Reserva, marca de roupas da qual Luciano Huck é sócio, causou polêmica com uma campanha ao colocar manequins negros de cabeça para baixo na vitrine, com os pés amarrados por cordas.
* Imagens: Reprodução
Publicidade
O algoritmo de plataformas de streaming como o Spotify e o Apple Music é machista. Ao menos, é o que indica um novo...
José Flávio Carneiro dos Santos é um estudante de medicina de 27 anos de idade. Nesta semana, ele foi preso após...
Como o nome já diz, a compensação ambiental nada mais é do que um mecanismo financeiro utilizado para balancear os...
Os donos da loja que vendeu o rifle semiautomático que o atirador Nikolas Cruz usou para matar 17 pessoas em uma...
A primeira semana do novo programa do Faustão, na Band, foi agitada nos bastidores. Por trás das câmeras do...
No fim de 2020, o Brasil se chocou com o caso Mariana Ferrer.A jovem, que acusava o empresário André de Camargo...
Esse é o tipo de anúncio que não se encontra todos os dias: cobertura, quatro andares, cinco quartos, jardim...
No dia 17 deste mês, a Netflix disponibilizou a terceira temporada da série inglesa Sex Education que, como o...
Uma mera coincidência pode ser a diferença entre o lucro e a falência - e o nome popular do mais temido e epidêmico...