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Depois de anos de espera, finalmente os usuários recreativos de maconha do Uruguai puderam sentir a sensação de comprar sua erva na farmácia e não com traficantes. A experiência começou na quarta, dia 18/07, e no mesmo dia os estoques em Montevidéu já haviam sido esgotados. Em meio à empolgação, há quem diga que a maconha legal não tem THC suficiente para ‘chapar’.
4.959 pessoas estão cadastradas como consumidoras e podem adquirir até 10 gramas por semana e não mais que 40 gramas no mês. A maconha é vendida em embalagens de 5 gramas cada, ao custo de 187 pesos uruguaios (aproximadamente R$ 20).
Há quatro farmácias habilitadas para venda na capital do país, e todas elas venderam 100% do estoque logo no primeiro dia (consumidores formaram longas filas na manhã de quarta para serem atendidos). O governo, único fornecedor para as farmácias, não estabeleceu um prazo para fazer a reposição.
A erva foi cultivada no sudeste do país, no departamento de San José, a partir de sementes adquiridas junto às empresas Symbiosis e International Cannabis Corp. Há duas variedades, Alfa I e Beta I. As duas são híbridas de Cannabis Sativa e Índica, sendo que a Alfa tem predominância índica e a Beta, sativa. Ambas tem 2% de tetrahidrocanabinol (THC), e a Alfa I leva 7% de canabidiol (CBD), enquanto a outra tem 6%.
Como o THC é a substância responsável pelo efeito psicotrópico da maconha, a famosa ‘brisa’, há quem diga que a maconha vendida nas farmácias não será tão agradável para os usuários. Raquel Peyraube, presidente da Sociedade de Endocannabinologia do Uruguai, criticou os baixos índices de THC, dizendo que a erva ‘não bate’. Para ela, isso pode fazer com que usuários recreativos continuem recorrendo ao tráfico em vez de fumar a maconha ‘suave’.
Quem classificou a maconha vendida nas farmácias como ‘suave’ foi Eduardo Blasina, sócio da empresa Symbiosis. De acordo com ele, a erva “Não vai dar uma experiência transformacional de percepção, simplesmente vai permitir desfrutar do sabor e de uma sensação muito leve”.
Ele lembrou que quem quiser experiências diferentes poderá recorrer às duas outras maneiras de conseguir maconha legalizada no Uruguai: plantando em sua própria casa ou se associando a clubes cannábicos. De acordo com a lei do país, a maconha vendida nas farmácias pode ter até 5% de THC, bem mais que as variedades oferecidas neste primeiro momento.
(Fotos: Eu, a Maconha e uma Câmera)
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