Debate

Livro polêmico que exalta ‘dieta de Auschwitz’ gera a única reação possível na internet

10 • 08 • 2017 às 16:14 Tuka Pereira
Tuka Pereira Jornalista há mais de uma década e 'escrevinhadora' há muito mais tempo, Tuka Pereira aborda feminismo a gatinhos fofos com a mesma empolgação. Se existe algo que gosta mais do que escrever é carimbar o passaporte. Já esteve em boa parte do mundo e todo dinheiro que ganha gasta em viagens.

Na Segunda Guerra Mundial, o regime nazista de Adolf Hitler matou milhões de pessoas graças aos campos de concentração que eram utilizados como estratégia para extermínio em massa de grupos étnicos, dissidentes políticos e de diversas minorias.

Um dos maiores, o de Auschwitz, na Polônia, ficou conhecido por ser um dos mais cruéis campos e lá morreram judeus, ciganos, políticos oposicionistas, minorias religiosas e homossexuais. No entanto, antes de serem executados nas câmaras de gás, eram submetidos a torturas, trabalhos extenuantes, experiências médicas desumanas e a muita fome.

Por todos estes motivos, qualquer ser humano que passava por Auschwitz ou por outro campo de concentração como prisioneiro de guerra, possuía um corpo com praticamente apenas pele e ossos.

Por algum motivo muito bizarro, uma escritora portuguesa achou uma ótima ideia publicar um livro usando Auschwitz como exemplo de uma ‘dieta bem-sucedida’. A Dieta de Auschwitz de Emília O.G.Pinheiro, pela editora ‘ARIANA’, é de 2014 mas voltou aos holofotes nesta semana depois que a capa viralizou no Facebook.

As críticas ao tema foram direcionadas ao absurdo em relacionar um campo de concentração onde as pessoas eram submetidas à fome com dietas nas quais as pessoas restringem a alimentação por escolha própria.

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Imagens: Reprodução


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