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O escritor inglês George Orwell em seu livro A Revolução dos Bichos foi um dos que melhor apontaram como o comportamento animal poderia servir de alegoria para se avaliar as relações políticas humanas. Em tempos de ataque à democracia, em que a escolha popular parece valer nada ou menos, um estudo a respeito dos mabecos, espécie de cachorro selvagem africano, descobriu que tais alegorias podem, nesse caso, ir além da metáfora, e servir literalmente como lição – pois os mabecos votam para escolher seu líder e a hora em que devem caçar.
Segundo os cientistas de um uma frente de preservação dos predadores de Botswana, junto a cientistas de importantes universidades do mundo, esses cães selvagens reúnem-se em “assembleias”, e “elegem” uma liderança e os próximos passos do coletivo.
Através de um peculiar sistema de votos, decidem se querem partir, se devem ficar onde estão, e quem será o líder, que terá direito a comer primeiro – mantendo assim a possibilidade de equilíbrio dentro do grupo, evitando a hegemonia absoluta dos animais dominantes sobre o resto dos mabecos.
A pesquisa nasceu do intrigante comportamento dos animais durante e depois de tais reuniões. O primeiro mistério se deu diante do fato de que, ainda que o hábito de reunir-se em grupos de forma energética e vibrante seja um ritual presente nos 68 casos e coletivos estudados, somente um terço desses coletivos saia de fato para caçar e migrar depois das reuniões – o resto permanecia onde estava. Foi aí que, analisando o comportamento dos animais em tais encontros, descobriu-se que o que acontecia ali era de fato uma votação.
O processo eleitoral começa quando um mabeco convoca, através de gestos específicos e ritualizados, que o grupo migre. O voto é aberto, e acontece através de uma espécie de espirro, uma exalação nasal que emite um som.
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Foram esses sons a única variável mensurável que indicava o resultado – se o grupo saia ou não, durante a pesquisa, e se o propositor se tornava depois o líder.
Como boa metáfora, a descoberta a respeito da democracia entre os cães selvagens africanos também aponta os problemas e falhas que todo sistema de eleição possui. Segundo a pesquisa, quanto mais alto dentro da hierarquia do grupo for o animal que se “candidata” a liderar o grupo em uma nova caçada, maiores as chances de sua proposta ser aceita.
Se o sistema de votação dos mabecos é justo e verdadeiramente representativo, isso é um debate mais amplo e futuro, mas eles parecem respeitar sempre a vontade popular.
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