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por: Redação Hypeness
Os vídeos “Kids React” do canal ‘React’ tornam-se virais por mostrar crianças reagindo a eventos atuais, música pop que faziam sucesso antes de nascerem, alimentos de diferentes culturas, entre outras coisas.
Em um desses vídeos, as crianças entre 6 e 13 anos foram convidadas a assistir ao curta-metragem ‘Heartbeat’, sobre a paixão entre dois meninos. Lançado em julho de 2017, a delicada animação foi o trabalho de final de curso dos estudantes Beth David e Esteban Bravo na Ringling College of Art and Design e já foi assistido mais de 28 milhões de vezes em todo mundo.
Quando percebem se tratar de um filme de amor entre dois garotos, as crianças seguem assistindo com a mesma empolgação de um desenho qualquer e agem com naturalidade diante do sentimento compartilhado pelos personagens. Inclusive, na história, quando os meninos são intimidados pelos olhares na escola e se afastam, as crianças se irritam com as pessoas que os tratam como se fossem ‘anormais’.
Um detalhe interessante: por usarem muitas das mesmas crianças nesses vídeos, é possível acompanhar sua evolução em diferentes questões sociais – há quatro anos, uma das crianças, Lucas, dizia ser contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas mudou de ideia. Um internauta editou um vídeo em que junta três depoimentos de Lucas sobre o assunto: um de quando ele tinha cinco anos, um de quando ele tinha sete e um atual, com 9 anos de idade. Ele disse: ‘Naquela época eu tinha cinco anos, agora estou mais esclarecido, li mais livros, me informei mais a respeito e me sinto diferente sobre isso‘.
the greatest character development of all time pic.twitter.com/7eekdCfBPt
— jess || ☾ (@velvetpjm) 27 de agosto de 2017
No vídeo abaixo todas as crianças comentam o curta-metragem:
Eis alguns dos comentários feitos pelas crianças:
‘Alguns garotos podem ficar com garotos, algumas garotas podem ficar com garotas’.
‘Pensar que alguém pode não gostar de você apenas porque você gosta de alguém do mesmo gênero que o seu, é triste’.
‘Seria muito legal ter mais desenhos como esse porque assim as pessoas saberiam que não é errado ser gay ou lésbica. É a mesma coisa com homens e mulheres, mas com duas pessoas do mesmo gênero que se gostam’.
‘Meninos podem gostar de meninos, meninas podem gostar de meninas, quem se importa com essa gente (que é contra casamento gay)? Todos nós queremos ser nós mesmos. Não importa o que as pessoas querem que você seja’.
‘Crianças devem sim ter acesso a esse conteúdo (personagens gays em desenhos e afins). É preciso conversar sobre isso na infância’.
‘É preciso deixar as crianças saberem sobre isso, pois se não, quando elas crescerem vão achar que relacionamentos gays não são normais. Então é preciso mostrar a eles agora e depois quando eles virem as pessoas dirão ‘oi’ e não ‘que nojo! O que elas estão fazendo?’”.
‘É preciso expor as crianças ao conteúdo naturalmente, sem forçar. Quando passar algo na TV, não mudar de canal, deixar rolar. É um grande passo adiante para a humanidade’.
Impressionante como crianças podem ser incrivelmente mais sensatas e inteligentes que os adultos em tantas questões, não é mesmo?
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