Ciência

Ciência está próxima de conseguir prever momento em que pacientes terminais irão morrer

29 • 11 • 2017 às 12:26
Atualizada em 02 • 12 • 2017 às 16:37
João Vieira
João Vieira Com seis anos de jornalismo, João Vieira acredita na profissão como uma ótima oportunidade de contar histórias. Entrou nessa brincadeira para dar visibilidade ao povo negro e qualquer outro que represente a democracia nos espaços de poder. Mas é importante ressaltar que tem paixão semelhante pela fofoca e entretenimento do mais baixo clero popular.

Cuidados paliativos, também conhecido como paliativismo, são um grupo de práticas especializadas para entregar o máximo de tranquilidade e assistência para pacientes que estão em doenças terminais.

A ideia do paliativismo é diminuir ao máximo o sofrimento e estresse da pessoa nessa condição, garantindo um fim de vida com dignidade.

Só que, muitas vezes, especialistas nessa área encontram dificuldade em conseguir aplicar a prática com excelência, especialmente por conta da falta de precisão de exatamente quanto tempo o paciente tem de vida.

Agora, um artigo publicado no site da organização arXiv, desenvolvido por pesquisadores de Stanford, descreve um profundo sistema neurológico que consegue acessar o histórico do paciente e estimar a chance de mortalidade dele nos próximos três a 12 meses.

Cuidados paliativos ajudam pacientes no fim da vida

A equipe de pesquisadores responsável pelo estudo acredita que essa é uma grande oportunidade para identificar os pacientes que poderiam ser atendidos pelos cuidados paliativos. Importante ressaltar que o algorítimo também cria relatórios que explicam as previsões aos médicos.

O paliativismo tem se popularizado nos Estados Unidos. A prática pode ser realizada em casa, o que vai de acordo com estimativa de que 80% dos americanos gostariam de morrer em casa, embora apenas 20% deles consigam realizar esse “desejo”.

Paliativismo tem se popularizado nos Estados Unidos

O artigo de Stanford destaca que a escassez de profissionais especializados nessa prática resulta em um atraso na análise de pacientes que possuiriam direito ao atendimento. Ou seja, o novo sistema auxiliaria nessa seleção e permitiria aos médicos focarem naqueles com necessidades mais urgentes.

Com informações da Technology Review.

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