Fotografia

Taxista de Nova York passa 20 anos fotografando passageiros que entravam em seu carro

09 • 11 • 2017 às 08:37 Vitor Paiva
Vitor Paiva   Redator Vitor Paiva é jornalista, escritor, pesquisador e músico. Nascido no Rio de Janeiro, é Doutor em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio. Trabalhou em diversas publicações desde o início dos anos 2000, escrevendo especialmente sobre música, literatura, contracultura e história da arte.

O banco traseiro de um táxi em uma cidade como Nova York, que recebe milhões de turistas e imigrantes cruzando a cidade com suas diversas culturas, línguas e hábitos, é uma espécie de amostra do mundo como um todo.

Não há raça, religião ou estilo que não passe pelos olhos e ouvidos de um taxista nova-iorquino, e a experiência que Ryan Weideman realizou comprova tal impressão.

Taxista em Manhattan há mais de 20 anos, Ryan aproveitou todo esse tempo dirigindo pelas ruas da cidade para tornar seu carro em um estúdio fotográfico móvel – e registrou por duas décadas os passageiros que entravam em seu táxi.

 

Dessa forma, Ryan pode ganhar seu dinheiro atrás do volante sem precisar abandonar sua paixão pela fotografia – e, de quebra, ainda realizou um interessante registro experimental não só da profissão como da própria natureza de Nova York.

Se o ofício de taxista surgiu justamente pela dificuldade que sentiu, ainda em 1980, quando chegou à cidade, de se viver como fotógrafo, a solução encontrada por Ryan uniu a paixão e a necessidade – tornando ambos um só trabalho artístico e, como não, sociológico.

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© fotos: Ryan Weideman


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