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Se antigamente o hábito de jogar videogame trazia preocupações sobre os efeitos sobre o desenvolvimento cerebral, hoje estudos indicam que os jogos podem até ser benéficos para a saúde.
Duas pesquisas diferentes, uma de 2014 e uma de 2017, apontaram que jogos 3D com campo aberto para explorar, como Super Mario 64, podem colaborar para aumentar a massa cinzenta no hipocampo de gamers jovens, na casa dos 20 anos.
Pensando nisso, cientistas canadenses decidiram testar se o mesmo efeito seria observado em pessoas mais velhas. O hipocampo é a região do cérebro associada à consciência espacial e à memória, e problemas em sua massa cinzenta costumam ser relacionados a problemas como o Alzheimer.
Uma equipe da Universidade de Montreal recrutou 33 pessoas com idades entre 55 e 75 anos e as dividiu em três grupos: uma parte jogaria Super Mario 64 por 30 minutos diários, outra receberia aulas de piano, sem nunca ter tocado o instrumento antes, também com frequência diária de meia hora, e a terceira não faria nada diferente da rotina que já levava.
Antes do experimento e depois de seis meses, os pesquisadores fizeram testes cognitivos e de ressonância magnética para avaliar a atividade cerebral dos participantes. Foram identificadas mudanças em três áreas do cérebro: o córtex dorsolateral pré-frontal, responsável pelo planejamento, tomada de decisão e inibição; o cerebelo, associado ao controle e balanço motor; e o hipocampo.
De acordo com os testes de ressonância magnética, apenas o grupo do videogame mostrou aumento de massa cinzenta no hipocampo, além do cerebelo, e também apresentaram melhoras na memória de curto prazo.
Já os que fizeram aulas de piano tiveram aumento da massa cinzenta no córtex dorsolateral pré-frontal e no cerebelo. O grupo de controle, que não mudou a rotina, teve indícios de atrofia nas três áreas cerebrais observadas.
Gregory West, um dos líderes do estudo, acredita que os jogos 3D de campo aberto estimulam o hipocampo a criar um mapa cognitivo, ou seja, uma representação mental do mapa do jogo, o que permitiria a criação de massa cinzenta no cérebro.
De acordo com Sylvie Belleville, outra pesquisadora que chefiou o estudo, essas descobertas podem guiar futuras pesquisas sobre o Alzheimer, uma vez que existem indícios ligando o volume do hipocampo ao risco de desenvolver a doença.
West ressalta que ainda é preciso estudar mais para entender se o desenvolvimento da massa cinzenta está associado diretamente a atividades ligadas à memória espacial ou se o simples fato de aprender algo novo é capaz de estimular o fenômeno.
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