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Já dá pra dizer que somos incapazes de viver sem a tecnologia. Não tem mais volta. Conversamos por aplicativos, pedimos comida, carros, vemos filmes e séries pela internet, namoramos e compramos de tudo apenas com o smartphone na mão.
Pessimistas dirão que estamos vivendo bitolados na tela do smartphone, que até tem lá seu fundo de verdade. Os otimistas – como eu – farão de tudo para deixar bem claras as reais facilidades deste mundo virtual que se abriu à nossa volta.
Um rápido exercício sobre a tecnologia atuando em nosso favor e todos somos convencidos de que ela é mais nossa amiga do que vilã: “Amigo, me encontra aqui, ó — e mandamos a localização exata de onde estamos pelo WhatsApp”.
Alguém se lembra como fazíamos isso antes? Ponto de encontro? Para quê serve isso mesmo?
Agora vamos às questões mais práticas ainda, as do dia a dia, as de casa e, ao final, faremos uma conta rápida de quanto tempo economizamos sendo mais cibernéticos:
Quando me casei e saí da casa da minha mãe, há uns quatro anos, trouxe os eletroeletrônicos de cozinha todos de lá. Ela me deu os usados e disse que compraria novos pra ela. Achei justo. Quase cinco anos depois (somados aos anos de uso anteriores), era natural que a geladeira começasse a dar sinais de fracasso.
Diagnóstico de degelo feito. Decidimos que compraríamos outra. Fiquei responsável por pesquisar preços e, juntos, decidiríamos qual compraríamos. Façamos mais um exercício: como essa maçante pesquisa seria feita há uns 10 anos (ou menos)? Sair de loja em loja, perguntar, pechinchar, voltar pra casa, discutir custo benefício, ônus e bônus de cada geladeira vista para, então, dias depois, voltar à loja e, enfim, comprar o produto.
Ok, sobrevivíamos a essa realidade, mas voltando ao meu caso, quando fiquei responsável pela pesquisa de preços inicial, não gastei mais que 15 minutos para entrar em dois sites comparadores de preços, ter dois modelos ok para minha necessidade e outros 15 para ser remetido ao site da loja virtual e finalizar a compra.
Saldo: Pelo menos 2 dias (sem tecnologia) x 30 minutos (com tecnologia)
Há uns dois anos a Amazon pensando em praticidades para o dia a dia praticamente disse “não precisarás mais sair de casa para comprar produtos de utilidade doméstica”. É mais ou menos isso que se propõe o Dash Button, um botão físico que aciona a compra de um determinado produto, dependendo de onde está instalado e programado.
Conectado à rede Wi-Fi de casa, o botão de determinada marca, parceira da gigante da tecnologia, quando acionado envia imediatamente um pedido de compra para a Amazon e pronto, o produto vai literalmente bater à sua porta em algumas horas. Não tenho o produto, mas fico pensando o quanto ele evitaria que, só quando eu resolver cozinhar arroz, eu descobrir que não tem mais um grão!
Saldo: Pelo menos 30 minutos para sair para comprar algo X fazer um pedido em 5 segundos
Com a correria do dia a dia, não é tão surreal assim querermos chegar em casa e simplesmente se jogar no sofá para assistir um filme. Isso mesmo, sem ter que pensar em mais nada. É só o tempo de tirar o tênis e começar a primeira cena. Eu, como não sou da geração Millenium, ainda fico abismado que dá pra isso acontecer. Tem alguns aparelhos que já fazem isso no mercado – permitem programar itens eletrônicos da casa, para que liguem ou desliguem em determinada hora. O Google Home é um deles! Basta que os outros dispositivos estejam conectados a ele e pronto!
Saldo: pelo menos meia hora para chegar em casa, cair no sofá, ligar a TV, escolher um filme X 2 minutos para chegar em casa e assistir ao filme!
Os Jetsons já anunciavam, mas insistimos em achar que os robôs de limpeza eram coisa de futuristas fantasiosos. Pois bem, eles chegaram! Faz um tempo e fui à casa de um amigo que não via há muito tempo. Comemos pão francês na cozinha americana e – mesmo que eu não tenha notado – foi muito farelo para o chão. Mais impressionante não foi constatar isso, mas a presença de uma plataforma bem baixinha que tinha vindo varrer o chão. Resumo: meu amigo tinha um robô de limpeza que pode ser programado para fazer o serviço em determinado horário do dia ou pode ser acionado pelo celular quando necessário.
Saldo: 40 a 50 minutos para varrer uma casa de 70m2, bem varrida X menos de 1 minuto para programar a vassoura-robô!
Para quem quem gosta de se aventurar com mais afinco nos trabalhos domésticos, ser organizado é essencial. Saber aonde está a trena para medir aquela parede a ser pintada ou o espaço onde vai colocar um módulo. Ou mesmo alguma habilidade – para, por exemplo, fazer a metragem das quatros paredes de um cômodo.
A Bosch tem um aplicativo, disponíveis para os principais sistemas operacionais, que entre outras funções mais avançadas, permite anotar medidas e angulações de uma porta, por exemplo. Parece nada, mas principalmente para os que não têm prática, segurar a trena, o lápis e um pedaço de papel pode não ser tarefa muito fácil. O app tem também funções mais avançadas para profissionais. Ah, cuidado ao instalar, pois na primeira abertura a tela do celular treme junto com o garoto-propaganda.
Tem coisas que a gente olha e sabe que não são tão difíceis assim de se montar. Uma estante de livros, por exemplo. Com um mínimo esforço – aos menos habilidosos – e um pouco de paciência, dá (pelo menos a impressão de que dá) para fazer!
A Bosch tem uma parafusadeira que descomplica ainda mais essa situação, pois muitas vezes também ter que usar uma chave para tirar e colocar parafusos dá bastante trabalho e leva tempo. O aparelho automático funciona conforme a pressão da ponta na superfície a ser parafusada.
É realmente bem prática e encoraja a trocar um espelho de tomada, por exemplo: é pequena (cabe em uma bolsa média), leve e tem uma bateria que carrega no carregador igual de celular e dura para caramba.
Saldo: 1h15 para parafusar 16 parafusos de uma estante simples com a ajuda de alguém X 30 minutos para fazer o mesmo trabalho com a parafusadeira automática.
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