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Foi durante a Segunda Guerra Mundial que surgiu o pôster Rosie the Riveter (Rosie, a operária), que, anos depois, se tornaria um símbolo da luta feminista que até hoje é lembrado.
A moça que posa mostrando o bíceps direito em pose heroica de força é inspirada na imagem de Naomi Parker Fraley, ex-operária que, aos 96 anos, morreu no sábado (20). A informação foi confirmada pela nora dela, Marnie Blankenship, ao New York Times nesta segunda-feira (22).
Na época da guerra, a propaganda, com os dizeres We Can Do It (nós damos conta), promovia o trabalho das mulheres e foi colocada em paredes de fábricas durante um breve período em 1943, para combater o absenteísmo e desencorajar convocações para greve.
Nos anos 1980, o cartaz foi reintroduzido dos arquivos dos Estados Unidos e rapidamente se tornou emblemática para reconhecer o papel que as mulheres tiveram nas fábricas ao substituírem os homens que foram à guerra. A imagem foi copiada, representada e parodiada por diversas vezes em manifestações do movimento feminista desde então.
Por anos, cometeu-se o equívoco de acreditar que quem estava representada era a operária Geraldine Hoff Doyle, e não Fraley, o que a fez ficar no anonimato por muito tempo.
Ela reivindicava o direito de ser reconhecida como a inspiração para o pôster, e foi defendida pelo acadêmico James Kimble, da Universidade Seton Hall, de Nova Jersey, que, em 2016, publicou um relatório apoiando sua luta.
Naomi Parker Fraley
Ele descobriu uma fotografia em preto e branco de 1942 que mostra Fraley, então com 20 anos, usando a bandana de bolinhas que segurava o seu cabelo enquanto ela operava uma máquina na fábrica de equipamentos militares de Alameda, na Califórnia, onde trabalhava.
“Naqueles tempos, as mulheres deste país precisavam de alguns ícones. Se acham que eu sou um, fico feliz”, disse Fraley para a revista People em 2016.
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