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Por mais que amemos e tratemos nossos cães feito fossem seres humanos, a verdade é que eles continuam sendo animais, trazendo heranças e hábitos que muitas vezes não nos parecem exatamente agradáveis.
Entre o hábito de cheirar e lamber coisas e partes que muitas vezes nos parece um tanto nojento, um costume de diversos cães é considerado o mais desagradável de todos pelos donos: comer cocô, seja o próprio, seja o de outro dono.
Se seu cachorro faz isso, não se desespere, nem se sinta só, pois cerca de 16% dos cães possuem essa questionável preferência gastronômica. Mas qual será o motivo por trás dessa dieta tão singular entre os cachorros?
Sendo essa uma questão frequente que simplesmente não tinha resposta, o veterinário Benjamin Hart, junto de um grupo de pesquisadores, decidiu que era hora de descobrir o motivo. Reunindo cerca de 3 mil cães e seus donos, poucas conclusões foram alcançadas em princípio – não havia nenhuma ligação entre comer cocô e o sexo do animal, seus hábitos em geral, seu temperamento, a criação ou a vida dos animais que dividiam tal hábito que pudesse levar a um padrão. Uma informação, no entanto, levou Hart e sua equipe a desenvolverem uma teoria bastante cabível.
Segundo a pesquisa, 85% dos donos confirmaram que os cães que praticam o que é conhecido como coprofagia tem preferência pelas fezes recentes, com menos de dois dias. Esse dado levou os pesquisadores a ligarem o hábito dos cães com seus ancestrais lobos – e oferecer um sentido herdado que, no passado, possuía um efeito nobre e vital para a alcateia.
Lobos não costumavam defecar perto de onde a alcateia vivia, para evitar que parasitas pudessem infectar seus irmãos. Acontece que um lobo mais velho, doente ou em más condições poderia não conseguir ir para longe, e defecar perto de casa – e aí que o hábito possivelmente herdado pelos cães de hoje entrava.
Para conseguir levar o cocô para longe, um outro lobo saudável poderia simplesmente comer as fezes, contanto que elas fossem frescas – pois em até dois dias os ovos de parasitas não teriam ainda se tornado larvas, e assim come-los não significaria um perigo, pois a digestão do animal daria conta. Segundo Hart, essa é a explicação mais plausível já encontrada para esse desagradável mistério.
Outros cientistas concordam com a possibilidade de tal resposta, mas não há ainda uma boa reunião de provas concretas que confirmem tal teoria. Permanece possível que certos cães real e simplesmente gostem do gosto das fezes – e, sendo assim, é melhor acreditar que seu amado cãozinho o faça para salvar seus irmãos.
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