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O adolescente que foi acusado = e confessou – ter usado um rifle semi-automático para matar 17 pessoas em uma escola na Flórida, Estados Unidos, nesta semana, carregava munição extra consigo, segundo disse o xerife que cuida do caso nesta quinta-feira (15).
Nikolas Cruz disse aos investigadores que ele atirou nos estudantes que estavam nos corredores e no chão da Marjory Stoneman Douglas High School, em Parkland, ao norte de Miami.
Segundo a polícia, o atirador entrou em cinco salas de aula, sendo quatro no primeiro andar e duas no segundo. O tiroteio durou três minutos. O adolescente fugiu através do terceiro andar, onde deixou a arma e sua munição.
Depois do ataque, ele foi até um Walmart e comprou uma bebida em uma loja Subway lá dentro. Depois, entrou em um McDonald’s. Ele foi detido cerca de 40 minutos depois.
Nikolas Cruz tem 19 anos
Um relatório completo de Cruz mostra que ele era solitário e calado durante o período que frequentou a escola, de onde foi expulso. Ele chegou a perseguir uma menina por quem se apaixonou e postava fotos de armas nas redes sociais. Vale ressaltar que Nikolas comprou o armamento legalmente.
O rapaz é órfão e perdeu a mãe no ano passado. Ele foi detido e pode ser condenado à pena de morte. Nikolas é o responsável pelo ataque a tiros mais violento dos EUA desde que um atirador entrou em uma escola em Newtown, Connecticut, cerca de cinco anos atrás.
Nikolas postava fotos de armas nas redes sociais
As autoridades disseram que Nikolas pretendia atirar nas janelas para poder acertar os estudantes que estavam fugindo pelas portas da escola, mas não conseguiu. Um dos mortos foi o treinador do time de futebol americano da escola, que usou seu corpo como escudo para defender outros alunos.
Nikolas é suspeito de se envolver com movimentos de supremacia branca. A notícia foi passada por um líder de uma milícia extremista que conversou com a Associated Press. Segundo ele, Cruz era integrante de grupos que faziam treinamentos paramilitares. A informação, porém, foi negada pela polícia que investiga o caso.
O ataque de quarta-feira foi o 17º do tipo enfrentado pelos Estados Unidos só neste ano. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que foi o único candidato apoiado por grupos que defendem o livre armamento da população americana durante das eleições de 2016, falou com os cidadãos de seu país e disse que irá enfrentar “o difícil problema de doença mental”, sem fazer qualquer menção aos debates sobre mudanças nas leis que garantem que um cidadão como Nikolas consiga comprar armas.
In times of tragedy, the bonds that sustain us are those of family, faith, community, and country. These bonds are stronger than the forces of hatred and evil – and these bonds grow even stronger in the hours of our greatest need. https://t.co/bu140nscez pic.twitter.com/OoTXMCSexB
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 15 de fevereiro de 2018
Para se ter uma ideia, um garoto como Nikolas, de 19 anos, não pode beber nos Estados Unidos, mas pode legalmente possuir armamento.
Na quinta-feira, Trump foi ao Twitter dizer que o suspeito é “mentalmente perturbado” e ressaltou que é importante “reportar casos como esse para as autoridades. De novo, de novo e de novo!”.
So many signs that the Florida shooter was mentally disturbed, even expelled from school for bad and erratic behavior. Neighbors and classmates knew he was a big problem. Must always report such instances to authorities, again and again!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 15 de fevereiro de 2018
“Havia tantos sinais de que o atirador da Flórida era mentalmente perturbado, foi até expulso da escola por mau comportamento. Vizinhos e colegas de classe sabiam que ele era um grande problema. Devemos sempre reportar esse tipo de situação para as autoridades, de novo, de novo e de novo!”
No caso de Cruz, ao menos uma pessoa comunicou as autoridades sobre a ameaça que ele parecia representar.
O agente do FBI Rob Lasky disse que a instituição investigou em 2017 um comentário no Youtube feito por um usuário com o mesmo nome do atirador, que dizia: “eu vou ser um atirador de escolas profissional”. A agência, porém, não conseguiu rastrear o responsável pela frase.
“Eu vou ser um atirador de escolas profissional”
O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também foi ao Twitter se manifestar e voltou a defender uma revisão da legislação americana sobre vendas de armas, algo que ele defendeu durante sua administração.
We are grieving with Parkland. But we are not powerless. Caring for our kids is our first job. And until we can honestly say that we’re doing enough to keep them safe from harm, including long overdue, common-sense gun safety laws that most Americans want, then we have to change.
— Barack Obama (@BarackObama) 15 de fevereiro de 2018
“Estamos de luto com Parkland. Mas não estamos sem forças. Cuidar de nossas crianças é a nossa primeira missão. E até que possamos dizer honestamente que estamos fazendo o bastante para mantê-las fora de perigo, incluindo as já muito pedidas e acordadas leis de armas mais seguras que a maioria dos americanos quer, teremos que mudar”.
Com informações do Chicago Tribune e Jornal do Brasil.
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