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Se a invasão nazista à França foi realizada com relativa facilidade pelo exército alemão, o mesmo não pode se dizer da resistência civil-militar realizada por grupos hoje reconhecidos como a “resistência francesa”. Ao longo dos 4 anos de ocupação nazista na França – de 1940 a 1944 – diversos grupos, capitaneados principalmente pelos diretores do Partido Comunista Francês, resistiram bravamente até a vitória contra as tropas nazistas. Em meio aos heróis do Francs-Tireurs et Partisans (nome de uma das mais importantes organizações armadas de resistência francesas), uma personagem em especial se destaca: a jovem Simone Segouin.
Conhecida então como Nicole Minet – alcunha que utilizou durante a guerra – Simone se uniu à organização em 1944, quando tinha somente 18 anos. Sua foto de bermuda e chapéu, lutando ao lado de soldados, tornou-se um símbolo da resistência francesa.
Além da pouca idade, o óbvio destaca sua incrível atuação durante a guerra: se, entre toda a resistência, o número de mulheres não chegava a 10% na luta. Sua força, porém, jamais a deixou para trás – a jovem participou de ataques contra trens nazistas, da explosão de pontes para sabotar investidas alemãs, de ações que terminaram na prisão e morte de dezenas de oficiais da SS – ela própria foi creditada por ter prendido 25 alemães – e muito mais.
O auge de sua atuação, segundo ela, foi ter estado em Paris, junto do General Charles de Gaulle, quando da libertação da cidade, em 25 de agosto de 1944. “Eu não fui a única mulher a se juntar à Resistência”, ela disse. “Tenho orgulho do que fizemos como uma equipe. Mas o momento de maior orgulho foi ir a Paris com o General de Gaulle. Foi maravilhoso o sentimento de adentrar a cidade, mas minha excitação era contida pois tudo parecia muito perigoso”.
Simone recentemente, com uma de suas condecorações
Com o fim da guerra, Simone foi prestigiada com diversas condecorações e promovida a Tenente. Ela tornou-se enfermeira em Chartres, região onde atuou durante a Segunda Guerra Mundial, e seus feitos permanecem históricos e reconhecidos – uma rua foi nomeada com seu nome. Simone é um ícone da luta pela igualdade de gêneros, e essa talvez seja seu maior prêmio: estar viva ainda hoje, aos 92 anos, como a heroína que de fato é.
O clássico momento da foto histórica, visto de outro ângulo
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