Fotografia

Fotógrafo viaja 40 mil km pela Sibéria para fotografar popular indígena local

02 • 02 • 2018 às 08:55
Atualizada em 04 • 04 • 2019 às 18:42
Vitor Paiva
Vitor Paiva   Redator Vitor Paiva é jornalista, escritor, pesquisador e músico. Nascido no Rio de Janeiro, é Doutor em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio. Trabalhou em diversas publicações desde o início dos anos 2000, escrevendo especialmente sobre música, literatura, contracultura e história da arte.

Depois de viajar 85 países por 9 anos em busca de conhecer de verdade o mundo em que vivemos, o fotógrafo russo Alexander Khimushin concluiu que, por mais infinitamente diverso que seja, o que de mais incrível o planeta tem a nos oferecer é algo que justamente ele encontrou por toda parte: as pessoas. Dessa conclusão há 3 anos e meio nasceu o projeto “The World in Faces” (O mundo em rostos, em tradução livre), que visa celebrar em fotografias a diversidade e a beleza do mundo através de retratos de pessoas comuns.

Depois de milhares de retratos pelo mundo todo, há um ano Alexander vem se dedicando à população indígena da Sibéria e da Mongólia – locais, segundo ele, onde tradições e culturas ancestrais permanecem vivas. A ida a tais lugares mais remotos se encontra justamente com sua busca pelo desconhecido. As fotos aqui dispostas são de populações siberianas.

40 mil quilômetros foram viajados sozinhos por Alexander em uma SUV, com somente a missão de capturar rostos e tradições dos grupos indígenas por lá. Embora muitos ainda sejam maioria nessas regiões, outros grupos estão à beira da extinção, o que oferecia à missão do fotógrafo um sentido ainda mais significativo. O mundo é de fato um local imenso, com uma população verdadeiramente plural – e necessariamente bela, como as fotos de Alexander revelam.

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© fotos: Alexander Khimushin


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