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O papo não é de hoje, mas a problemática segue e as soluções estão surgindo cada vez com mais força. Que o plástico é um dos maiores poluentes dos oceanos já sabemos, mas como será que o glitter, nossa linda purpurina do Carnaval, afeta o meio ambiente?
Como o glitter chega ao mar?
Segundo reportagem de Juliana Gragnani, da BBC Brasil em Londres, ela não é o problema, mas parte dele. Na entrevista, Trisia Farrelly, especialista em ecologia urbana da Universidade de Massey, na Nova Zelândia, explica que, como o glitter é feito de micropartículas de PVC, e cai na rede esgoto por ser pequeno demais para os filtros, chega rapidamente ao oceano. Esse microplástico perturba a alimentação dos plânctons, que são os alimentos dos peixes. Isso causa impacto em toda a cadeia alimentar marítima.
O mesmo problema vem dos sabonetes esfoliantes e pastas de dente com micropartículas de plástico. Procure saber a composição dos produtos que usa. “Se tem textura, em geral é de plástico”, explica Eloisa Toguchi, da marca vegana Lá do Mato. Outro estudo do Conselho Nacional de Pesquisa da Itália afirma que até as roupas de poliéster e outros tecidos sintéticos liberam microplásticos na água quando são lavadas à máquina.
O fato é que devemos reduzir todo o consumo de plástico, seja nas festas ou no dia a dia. Mas fica a questão: como reluzir lindamente no Carnaval sem purpurina convencional? Muita calma, foliões! A solução já existe – e funciona perfeitamente!
Algumas marcas vêm desenvolvendo glitter biodegradável, natural e até vegano! Testamos algumas delas e os resultados foram incríveis! Confira:
Esta é uma saboaria natural que é puro amor. Com produtos totalmente artesanais e veganos, a Eloisa Toguchi começou a testar os glitters para uso próprio e hoje incorporou na marca. “O grande diferencial é que eu mesma preparo os pigmentos. Tenho em linha hoje são verde que eu faço com spirulina, amarelo de cúrcuma, vermelho/alaranjado de urucum, preto de carvão e roxo de beterraba”, conta. Os pigmentos levam no mínimo 15 dias para ficarem prontos e são combinados com mica perolada, que é uma pedra em pó, para dar o brilho. Outra vantagem da marca é o preço: cada potinho sai a R$ 10 e o spray a R$ 20. “Tem que ser sustentável no preço também. Não adianta nada a melhor opção não ser acessível”, explica Eloisa. Para visitar a loja é necessário marcar horário por qualquer canal online.
A Lá Do Mato faz tudo de forma artesanal, vegana e natural
Depois de descobrir todos os problemas ambientais do microplástico, as apaixonadas pelo Carnaval Maíra Inaê e Noemi Puig encontraram uma fórmula para continuar brilhando. A técnica é a mesma da purpurina convencional: uma impressão metalizada cortada em micro-partículas em formato de hexágono – que tem menos desperdício na hora de cortar e mais lados para reluzir. A diferença é que ele é impresso num filme à base de celulose de eucalipto renovável e não num plástico.
O glitter da Glitra é dermatologicamente testado, tem antioxidantes e ainda hidrata a pele. Testamos e o resultado é perfeito! Cada latinha rende bem e custa R$ 45. Já o kit com as quatro cores disponíveis – rosa, turquesa, prata e ouro – fica R$ 170. Para comprar, basta mandar um direct pelo Instagram ou mandar email para info@giltra.org.
Mais uma representante do Rio de Janeiro, a marca é de por duas biólogas marinhas que fazem glitter biodegradável e artesanal. “Achei a ideia genial desde o início, pois há um tempo passei a tomar mais consciência sobre o impacto do plástico no meio ambiente e como nós acabamos contribuindo (e muito) para isso”, conta Ana Sciena, consumidora da marca. O processo de produção é 100% artesanal e totalmente amigo do meio ambiente, pois elas utilizam ágar-ágar, que é extraído de algas. “Já usei inúmeras vezes e achei muito mais simples e prático para aplicar e, principalmente, tirar do corpo. Além disso, por não ser tão pequeno, acho que gera um efeito muito mais bonito! São tipo escaminhas brilhantes”, diz Ana. As encomendas podem ser por direct no Instagram ou pelo e-mail brilhow.vendas@gmail.com. Os potinhos pequenos custam R$ 8 e os grandes R$ 15.
Glitter para sereiar sem poluir
Este bioglitter é feito à base de algas marinhas e minerais brilhantes e atóxicos – tudo sem alumínio! Para ele fixar bem, precisa de uma base úmida, preferencialmente um gel ou manteiga de karité e similares. “Usando o dedo ou um pincel (no caso de um traço mais preciso) também umedecido nessa base, aplico dando batidinhas no local desejado”, explica Frances Sansão. A marca começou há um ano, logo antes do Carnaval de 2017, e depois de muitos testes e versões, chegaram ao resultado atual. As purpurinas custam de R$ 10 a R$ 16 e a pasta à base de Aloe Vera e mineirais, com 40ml, R$ 32
A purpurina natural da Pura dá efeito brilhante e colorido
Também com base no Rio, a marca faz protetores solares resistentes à água, veganos, hipoalergênicos e com proteção UVA/UVB. Tem uma opção com glitter e gel nas cores prateado e dourado, que dá um efeito brilhoso lindo! O tubinho sai a R$ 40.
Protetor solar para proteger a pele e brilhar ao mesmo tempo
Quem quiser se aventurar e fazer o próprio glitter, tem um tanto de tutoriais na internet que ensinam o de sal – que não funciona e fica só um pó colorido – e de gelatina. Só cuidado com os corantes para não comprar um com plástico na fórmula 😉
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Vem com a gente se jogar no calor desse fervo. Vem pra essa festa crocante e cremosa, repleta de ‘matchs’, brilho e malemolência. Se liga no consentimento, respeita as manas, as minas e as monas que não tem erro. Vuco-vuco é bom e todo mundo gosta. ? Partiu?! \o/
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