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Enquanto o controle de armas e as mudanças na legislação americana a tal respeito permanece como um tabu, a realidade dos ataques armados em escola se torna uma parte banalizada porém letal da realidade e do cotidiano estudantil nos EUA.
Passados os 18 ataques que já aconteceram somente esse ano, em tamanhos e intensidades diversas (mas principalmente após o terrível ocorrido em Parkland, na Flórida, onde 17 pessoas foram assassinadas em um ataque em uma escola feito com uma AR-15), as famílias vêm tendo de conversas com seus filhos para estarem prontos caso algo aconteça em suas escolas – e as próprias escolas realizam ensaios de segurança para que todos estejam prontos para um ataque.
Uma professora do Texas chamada Tanai Bernard, ao conversar com seu filho, Dezmond, de 10 anos, para se certificar de que ele estava preparado e tinha noção da gravidade de tal situação em potencial, se viu chocada diante de um outro fato. Não é por acaso que a história revelada por Dezmond viralizou, pelos motivos mais incríveis e bizarros, na internet – conforme confirma a transcrição abaixo – ilustrando todo o absurdo da realidade das escolas e das armas no país.
O jovem Dezmond, de 10 anos
“Meu filho da 5a série e eu estávamos conversando no caminho para a escola e meu trabalho essa manhã. Como educadora, queria ter certeza de que ele e seus colegas de classe estavam levando a sério as medidas e instruções de segurança, e não utilizando tais momentos para socializarem e fazerem bagunça.
Eu: vocês já realizaram um ensaio de segurança na classe?
Dez: Você quer dizer um ensaio diante de um possível atirador?
Eu: Sim.
Dez: Sim, fizemos.
Eu: Então, me diga o que você teria de fazer.
Dez: O professor deve fechar e trancar a porta e colocar um papel preto na janela da porta. Então eu e três outros garotos temos que empurrar a mesa até a porta. Depois disso a classe toda deverá ficar atrás da gente na parede dos fundos.
Eu: A classe deve ficar atrás de quem?
Dez: Eu e outros três garotos. Nós ficamos na frente e eles atrás de nós.
*Internamente eu fui de 0 a 100 bastante rápido. Meu filho é um dos dois alunos negros de uma turma de 23 alunos. Imediatamente pensei: ‘Qual o motivo do meu filho negro está sendo colocado na linha frente?’ (sendo realista). Então eu perguntei, antes de verbalizar meus pensamentos*
Eu: Por que você foi escolhido para ser colocado na frente de todo mundo se um atirador entrar na escola?
Dez: Eu não fui escolhido. Eu me voluntariei a empurrar a mesa e proteger meus amigos.
Eu: (Nauseada) Dez, por que você se voluntariaria para fazer isso?
Dez: Se chegarmos a esse ponto eu prefiro ser aquele morreu protegendo meus amigos do que ver a classe inteira morrer e ser o único que sobreviveu.
Deus do céu, foi quase impossível não desabar. Ainda tenho dificuldade para não chorar. 10 anos de idade e assim tem de ser o pensamento de uma criança na América”.
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