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Uma auxiliar de enfermagem de 22 anos que, um dia, já foi aterrorizada pela insegurança e ansiedade causadas pela rigorosidade dos padrões de beleza, agora utiliza os ensaios sensuais que faz costumeiramente como forma de se afirmar para si mesma e para o mundo.
Gbemi Nadi é de Londres, na Inglaterra. Ela cresceu sendo vítima de violência psicológica por parte de seus colegas, que caçoavam de seu corpo e sua aparência. Por isso, nunca imaginou que um dia teria a chance de trabalhar como modelo.
Mas agora Gbemi se afirmou como uma bem-sucedida modelo de lingeries e espera se tornar uma inspiração para todas as mulheres, independente da forma de seus corpos.
Quando adolescente, a auxiliar de enfermagem se escondia dentro de roupas escuras e recebia observações cruéis por parte de seus colegas por conta de seu tamanho.
A mudança de visão aconteceu em um episódio trágico. Há três anos, Gbemi foi violentada sexualmente por um homem que ela acreditava ser seu namorado. Depois, foi novamente violentada por outros dois homens.
Depois da primeira violência, quando ela tinha 19 anos, Gbemi se trancou do mundo por um tempo e só saiu quando seu pai a ajudou a ver positividade na vida novamente.
“Eu não estava cuidando de mim. Meu pai foi quem me tirou da depressão. Ela me obrigou a comprar novas roupas, me maquiar e cuidar do meu cabelo”, disse ela ao Daily Mail.
Depois do segundo ataque sexual, a jovem foi diagnosticada com transtorno de personalidade limítrofe, doença cuja característica essencial é um padrão de comportamento marcado pela impulsividade e instabilidade de afetos.
Durante um período, Gbemi começou a odiar todos os aspectos de seu corpo e dela mesma enquanto pessoa. “Foi exatamente neste momento que minha ansiedade, especialmente social, começou, mas eu tive que seguir em frente. Comecei a trabalhar de novo, sair com amigos próximos ainda lentamente, mas sempre”, afirmou.
Para Gbemi, encarar o corpo com positividade não é uma missão apenas para mulheres plus size, mas para todo mundo, independente de forma física, peso, gênero ou altura.
“Quando era pequena, todos me diziam que deveria ser modelo. Eu nunca me importei muito com isso. Nunca achei que fosse bonita o bastante, magra o bastante, fotogênica o bastante, então eu não fazia nada”, lembrou.
Para ela, servir de inspiração para outras mulheres é o objetivo.
“Quero inspirar todas as mulheres. Não apenas plus size. Claro, eu seguro a bandeira das garotas plus size, mas eu quero inspirar todas, para que possamos nos livrar dos rótulos e aceitarmo-nos pelo que nós realmente somos e não por sermos altas, baixas, grandes ou pequenas”, finalizou.
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