Canais Especiais Hypeness
-
Adotar é Hype
-
Namore-se
Negra, filha de uma empregada doméstica e de um profissional de curtume, Joana D’Arc Félix de Souza poderia ter um futuro repleto de dificuldades, mas se tornou PhD em Harvard e já acumula mais de 50 premiações.
Caçula entre três irmãos, ela acompanhava a mãe ao trabalho na cidade de Franca (SP) desde pequena. Em entrevista ao Uol, a pesquisadora conta que a mãe a ensinou a ler quando tinha apenas 4 anos usando alguns jornais encontrados na casa em que trabalhava. Assim, se distraía enquanto menina e passava o dia inteiro lendo.
Foto: ETEC/Divulgação
Graças ao hábito precoce, as oportunidades começaram a surgir para Joana D’Arc. Um dia, a dona da casa recebeu a visita da diretora de uma escola da região, que se espantou com o fato de que a menina soubesse ler ainda tão pequena. Como o ano letivo estava começando, a diretora ofereceu uma vaga para Joana, que começou a estudar ainda muito nova e concluiu o ensino médio com apenas 14 anos.
Os estudos continuaram e lhe renderam uma vaga no curso de química da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), considerada uma das cinco melhores universidades do Brasil. Na mesma instituição, a pesquisadora viria a concluir seu mestrado e o doutorado, com apenas 24 anos.
Foto: Arquivo Pessoal
Após publicar um artigo no Journal of the American Chemical Society, surgiu a grande oportunidade: um convite para realizar seu pós-doutorado em Harvard. O trabalho realizado na universidade americana remontou às suas origens: Joana D’Arc se dedicou a pesquisar os resíduos de curtume nas fábricas de calçados, com os quais desenvolveu um fertilizante organomineral. Desde então, foram 56 prêmios conquistados, incluindo uma eleição como ‘Pesquisadora do Ano’ no Kurt Politzer de Tecnologia de 2014.
Algum tempo depois, uma tragédia familiar viria a trazê-la de volta ao solo brasileiro. Com a morte de sua irmã e de seu pai com apenas um mês de distância, a pesquisadora voltou ao Brasil para ficar ao lado da mãe e ajudar a cuidar dos quatro sobrinhos deixados pela irmã.
Foto: Centro Paula Souza/Divulgação
Foi em Franca, sua cidade natal, que encontrou uma nova atividade e hoje trabalha como professora na Escola Técnica Estadual (ETEC) Prof. Carmelino Corrêa Júnior, onde serve de inspiração para outros jovens provenientes de comunidades rurais, que veem em Joana D’Arc um exemplo a ser seguido.
Publicidade
Ambos são estrelas internacionais e estão entre os maiores nomes de suas áreas. Amantes da música, os dois...
Para celebrar o Dia Mundial do Livro, data que marca o falecimento do grande escritor espanhol Miguel de Cervantes,...
Formar-se em medicina é necessariamente um feito importante a ser especialmente comemorado. Quando o jovem Enã...
Existem muitas formas de encarar os problemas que surgem em nossa vida, mas com certeza o único jeito de passar por...
Imagine sentir o gostinho do bacon sem culpa? Talvez nossos paladares consigam alcançar esta experiência ainda nesta...
Todo ano uma cena curiosa se repete na Village Elementary School, em Hartland, Michigan (EUA): uma pata e seus filhotes...
Recentemente, a internet se abriu para falar sobre o abuso sexual de menores, um assunto que, embora pouco discutido,...
Parte do elenco do filme “Pantera Negra” anunciou recentemente, durante uma premiação para mulheres na indústria...
A pandemia do coronavírus abalou grandes estruturas da nossa sociedade. Muito além das questões de saúde pública,...