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A desigualdade é um dos grandes entraves do desenvolvimento social ao redor do mundo. A concentração de muito dinheiro nas mãos de poucas pessoas avança cada vez mais, resultando em um monopólio de privilégios para a minoria da população.
Nos Estados Unidos, 1% dos cidadãos são responsáveis por 38% da riqueza do país, enquanto 90% dos norte-americanos respondem por 73% da dívida nacional.
Detentor de um dos números mais baixos na lista do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o Brasil caiu 17 posições nos últimos tempos, aparecendo entre as 10 nações mais desiguais do mundo. Aqui, a questão racial é decisiva, já que os negros respondem por mais de 70% dos mais pobres. Lá nos EUA os afro-americanos também estão nas camadas mais baixas.
Chef usa comida para falar de desigualdade racial
Para romper com o conceito de meritocracia e com a exclusão racial, um restaurante de Nova Orleans resolveu cobrar 18 dólares (mais ou menos 58 reais) a mais de clientes brancos.
A ideia partiu do chef nigeriano Tunde Way e funciona assim, ao chegar o cliente opta por pedir o prato mais barato da casa por 12 dólares (39 reais), mas se esta pessoa for branca, o preço sugerido sobe para 30 dólares (R$97).
“O preço base está disponível para todos os clientes e o valor mais elevado é sugerido aos brancos. O diferencial nos valores representa o tamanho dos tributos cobrados de moradores negros e brancos em Nova Orleans”, explica o chef ao site Konbini.
Polêmica, de acordo com Tunde a medida vem sendo bem recebida pela maioria dos clientes brancos, 78% para ser exato. Contudo, ele admite certa apreensão com os resultados de sua decisão.
“Ao me avistarem na cozinha as pessoas podem achar que eu estou fazendo algum tipo de julgamento. Ainda mais se elas não podem pagar pelo preço sugerido. Mas não funciona assim, basta os que não têm dinheiro suficiente justificarem,” explicou ao site Civil Eats.
Antes de servir a comida, Tunde Way discursa brevemente sobre as disparidades entre famílias negras e brancas nos Estados Unidos. A fala é baseada em dados demonstrando por exemplo um maior investimento de brancos em educação com relação aos negros. 60 mil dólares e $ 113 mil, respectivamente. A interação dura aproximadamente 15 minutos.
Com o método, o chef demonstra a possibilidade de se discutir raça em hábitos cotidianos como uma refeição.
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