Stephen Hawking foi um dos maiores nomes da humanidade de todos os tempos. Reconhecido por seu trabalho revolucionário na ciência, o físico britânico nos deixou na última semana aos 76 anos e será lembrado por romper limites e desafiar paradoxos.
Considerado o cientista mais importante do mundo depois de Albert Einstein, foi responsável por explicar os buracos negros e sua grande densidade. Seu maior feito. Ou será que a superação do diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica (ELA), que paralisa as atividades musculares do corpo, foi a maior conquista de sua vida? Ao receber a notícia da doença, Hawking tinha expectativa de pouco mais de um ano de vida. Viveu 76.

Hawking foi um dos nomes mais importantes da ciência
A relevância de Stephen Hawking é enorme e continua reverberando mesmo após sua morte física. Duas semanas antes de falecer, o físico finalizou um estudo científico que pode ser decisivo na busca por um universo paralelo.
Batizado de A Smooth Exit From Eternal Inflation (Uma Saída Suave da Eterna Inflação), o documento foi feito em coautoria com o físico e professor da Universidade KU Leuvene Thomas Hertog e contém toda a matemática necessária para permitir que uma sonda espacial viaje aos lugares mais obscuros do universo para colher evidências da existência de um universo paralelo.
Com tais elementos a obra defende a teoria do multiuniverso e segundo Hawking e Hertog permite detectar os Big Bangs por meio de ondas gravitacionais do nosso próprio Big Bang.

Segundo o tabloide britânico Sunday Times, trata-se de uma descoberta sem precedentes, que colocaria os cientistas como grandes candidatos ao Prêmio Nobel. Porém, Stephen Hawking estaria inelegível, já que não estão previstas homenagens póstumas.