Debate

87% dos millennials acreditam que o álcool é mais perigoso que a maconha

16 • 04 • 2018 às 23:51
Atualizada em 25 • 06 • 2020 às 19:08
Vitor Paiva
Vitor Paiva   Redator Vitor Paiva é jornalista, escritor, pesquisador e músico. Nascido no Rio de Janeiro, é Doutor em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio. Trabalhou em diversas publicações desde o início dos anos 2000, escrevendo especialmente sobre música, literatura, contracultura e história da arte.

Boa parte do senso comum e das crenças populares a respeito do uso da maconha, seus efeitos e supostos males advém de informações velhas, cheias de preconceitos e usos políticos de conclusões infundadas, exageradas ou mesmo falsas. O advento da internet e as experiências de legalização do uso medicinal e recreativo da planta em diversos países vêm mudando esse cenário manipulado – e a prova disso é a opinião da chamada geração “milênio” a respeito da maconha.

Uma pesquisa realizada pelo site The Tylt com mais de 6 mil pessoas entre 20 e poucos e 30 e poucos anos concluiu que 84% desses jovens acreditam que a maconha deve ser legalizada, e 87,6% acham que o álcool é mais perigoso do que a erva – afirmação comprovada pela maioria dos cientistas e especialistas no tema. Os demais números da pesquisa sugerem que a consciência e o olhar dos chamados “millennials” sobre o tema é ainda mais contundente.

85,6% dos entrevistados creem que a maconha faz bem para a saúde, 93,2% acreditam que a planta é melhor para atletas do que, por exemplo, analgésicos e opiáceos, 89,2% acham que o uso da erva deveria ser permitido em esportes, 81,2% pensam que condenações ligadas à maconha deveriam ser perdoadas e 54,5% creem que o uso de maconha deveria ser permitido em público.

Também conhecida como “Geração Y”, não há uma data precisa para determinar quem faz parte desse recorte geracional – indo de pessoas nascidas em meados da década de 1980 até aos nascidos no início dos anos 2000. De toda forma, tratam-se de jovens, hoje entre 20 e 30 e poucos anos. O site The Tylt vem se popularizando e criando debates intensos desde sua fundação, em 2016 – afirmando ser a maior e de crescimento mais veloz plataforma de pesquisa entre os ‘millennials’.

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