Inspiração

Distrito Federal inaugura seu primeiro hospital veterinário público

06 • 04 • 2018 às 11:04
Atualizada em 17 • 09 • 2019 às 14:51
Kauê Vieira
Kauê Vieira   Sub-editor Nascido na periferia da zona sul de São Paulo, Kauê Vieira é jornalista desde que se conhece por gente. Apaixonado pela profissão, acumula 10 anos de carreira, com destaque para passagens pela área de cultura. Foi coordenador de comunicação do Projeto Afreaka, idealizou duas edições de um festival promovendo encontros entre Brasil e África contemporânea, além de ter participado da produção de um livro paradidático sobre o ensino de África nas Escolas. Acumula ainda duas passagens pelo Portal Terra. Por fim, ao lado de suas funções no Hypeness, ministra um curso sobre mídia e representatividade e outras coisinhas mais.

A partir de agora os pets da capital federal têm um centro médico para chamar de seu. No último dia (5) foi inaugurado oficialmente o primeiro Hospital Veterinário Público do Distrito Federal (HVEP).

Instalado no Parque Lago do Cortado, em Taguatinga, o local oferece uma série de serviços, todos gratuitos, como exames, cirurgias, mediação e internação, entre outros tratamentos para cães e gatos.

“O hospital é importante por uma questão de zoonose e também emocional. Sabemos do apego que as pessoas têm com os animais. Esta é uma reivindicação antiga que vai beneficiar a população, especialmente as famílias carentes, que não têm poder aquisitivo e não tinham para onde levar seus animais”, declarou para a Agência Brasília o governador Rodrigo Rollemberg.

O atendimento vai funcionar nos mesmos moldes aplicados em São Paulo e segundo disse ao site Só Notícia Boa o diretor da Anclivepa, Wilson Grassi, vão ser distribuídas senhas entre 6h e 10h. Casos de emergência serão atendidos até às 15h.

A cadela Nega foi a estreante no Hospital Veterinário do DF

Para participar, os donos precisam comprovar a baixa renda ou a participação em programas sociais do Governo do Distrito Federal. Para a efetivação do cadastro é preciso levar o animal, documento de identidade e comprovante de residência.

Logo na estreia muitas pessoas já procuraram o atendimento aliviadas com uma alternativa aos altos preços praticados por clínicas veterinárias particulares. A dona de casa Michelle Bento da Silva levou a cadela Nega, resgatada em fevereiro de um lote abandonado no Sol Nascente, em Ceilândia.

“É o primeiro atendimento dela porque eu só tive condições (financeiras) para a vacina. Aqui em Brasília é muito cara a consulta particular”, contou.

O centro médico vai priorizar pessoas de baixa renda e cadastradas em serviços sociais

Com 540 metros quadrados, o hospital é administrado pela Associação Nacional dos Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa) e espera receber de 30 a 50 animais todos os dias, contudo existe a capacidade total para atender 400 pets dia. O objetivo é atender  400 mil em cinco anos.

Bichos sob a guarda do Centro de Controle de Zoonoses ou de abrigos instalados na cidade e vítimas de maus-tratos também serão recebidos. Mas atenção, só serão feitos exames e cirurgias em animais atendidos pelo próprio serviço e não os encaminhados por clínicas privadas. A população de 22,1 milhões de felinos e 52,2 milhões de cachorros do DF agradece.

 

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Fotos: Divulgação/Agência Brasília


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