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A análise de 3 milhões de gabaritos das edições de 2011 a 2016 indicaram altas chances de fraude nas provas do Enem. Inédito, o programa estatístico capitaneado pelo jornal Folha de São Paulo aponta a probabilidade de ter havido fraude em pelo menos 1.125 provas.
De acordo com o modelo estatístico desenvolvido pelo jornal, a semelhança entre as respostas nos exames reforça a suspeita de cola, já que seria necessário refazer os testes pelo menos mil vezes para que as provas fossem tão parecidas com o gabarito.
A notícia coloca mais uma vez as medidas de segurança adotadas pelo Enem em cheque. Facilitador do acesso de estudantes à universidades públicas, desde sua invenção a prova teve apenas 14 casos de fraude confirmados pelo Inep, órgão do governo federal responsável pela fiscalização do Enem.
Estudo inédito da Folha aponta probabilidade de fraudes no Enem
Visando reafirmar a lisura do Enem, Michel Temer realizou visita surpresa ao Inep no ano passado. Na ocasião o presidente reafirmou o compromisso de sua administração em elevar os níveis de segurança contra colas. Além disso, o então Ministro da Educação, Mendonça Filho, declarou que o Enem de 2017 seria o mais seguro da história, com o uso de 67 mil detectores de metal.
Entretanto as fraudes, ou pelo menos as tentativas, persistiram. No mesmo 2017 a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência de um estudante em Salvador. O candidato confessou ter cometido plágio ao copiar o trecho de um livro relacionado ao tema da redação.
Voltando ao trabalho investigativo, a pesquisa considerou os 10% que atingiram médias expressivas entre 2011 e 2016. Diferentes táticas suspeitas foram constatadas. Entre elas se destacam o sistema de marcar as mesmas alternativas erradas e alto índice de erro dos alunos com melhor desempenho em questões consideradas de nível médio ou fácil.
Um estudante chega a pagar R$180 mil pelas respostas certas
O grupo com maior número de suspeitos foi o da edição de 2016, com 67 provas das regiões Nordeste, Sudeste e Sul. Picos, cidade piauiense com 77 mil habitantes, foi o local com maior concentração, totalizando 11 provas. As investigações constatam ainda que a maioria dos candidatos têm interesse em ingressar no curso de medicina e chegam a pagar R$ 180 mil pelas respostas corretas.
Em nota oficial o Inep diz trabalhar para conter fraudes e garantir a isonomia do processo. O instituto garantiu a realização de análises estatísticas para conter as trapaças e que os casos são encaminhados à PF.
“Há outros inquéritos policiais em curso. Caso haja indicação de fraude devidamente formalizada pela autoridade policial, os participantes envolvidos serão eliminados do Enem, sem prejuízo de outras providências”, finalizou o Inep.
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