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A travesti Dandara dos Santos, de 42 anos, foi assassinada covardemente em fevereiro do ano passado em Fortaleza. Em um vídeo de cerca de 35 minutos divulgado nas redes sociais, um grupo de 12 homens agridem Dandara de forma brutal enquanto proferem xingamentos homofóbicos.
Pouco mais de um ano depois do crime, cinco dos oito acusado vão a júri popular. Rafael Alves da Silva Paiva, Isaías da Silva Camurla, Francisco José Monteiro de Oliveira Júnior, Jean Victor Silva Oliveira e Francisco Gabriel Campos dos Reis são os autores da barbárie e vão ser apresentados ao júri a partir da 9h desta quinta-feira (5). Quanto aos outros três acusados, dois estão foragidos e um aguarda julgamento de recurso.
Debruçado no caso, o promotor do Ministério Público do Ceará Marcus Renan Palácio afirma que o espancamento que causou a morte de Dandara foi uma emboscada com fortes traços de homofobia, isso porque ela foi atraída pelos homens ao bairro periférico da capital cearense de Bom Jardim e além de agredida, levou dois tiros. Além disso, tudo foi filmado pelos próprios agressores.
Dandara foi assassinada covardemente em um crime com sinais de transfobia e homofobia
“Eles mataram motivados pelo deletério sentimento homofóbico. Um (dos agressores) diz literalmente: essa carniça está de calcinha. Tu vais morrer”, relatou em entrevista ao BuzzFeed News.
Francisco José Monteiro de Oliveira Júnior, Jean Victor Silva Oliveira, Rafael Alves da Silva Paiva, Isaías da Silva Camurça e Francisco Gabriel Campos dos Reis, podem ter uma pena entre 12 e 30 anos. Isso se o júri popular considerar que o crime teve as qualificações descritas na acusação. Caso contrário, a pena pode ir seis a 20 anos de reclusão. Os quatro menores de idade envolvidos no crime já estão cumprindo medidas socioeducativas.
Desde o covarde crime de homofobia muitas foram as reações exigindo a criação de leis protetivas para a comunidade LGBTs, ainda muito vulnerabilizada. A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) propôs a criação da Lei Dandara, que alteraria o Código Penal para prever o LGBTcídio como homicídio qualificado, integrando ao rol dos crimes hediondos.
A execução de Dandara dos Santos é mais uma entre as milhares que fazem o Brasil o país mais perigoso para uma pessoa LGBTs viver. Levantamento feito pela ONG Homofobia Mata mostra que só no Ceará foram 30 crimes homofóbicos em 2017. Tem mais, o Brasil responde por quase 44% dos crimes de homofobia praticados no mundo concluiu estudo do Grupo Gay da Bahia (GGB).
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