Debate

Historiadores acreditam que rainha Elizabeth II é descendente de Maomé, fundador do islã

09 • 04 • 2018 às 14:13 Kauê Vieira
Kauê Vieira   Sub-editor Nascido na periferia da zona sul de São Paulo, Kauê Vieira é jornalista desde que se conhece por gente. Apaixonado pela profissão, acumula 10 anos de carreira, com destaque para passagens pela área de cultura. Foi coordenador de comunicação do Projeto Afreaka, idealizou duas edições de um festival promovendo encontros entre Brasil e África contemporânea, além de ter participado da produção de um livro paradidático sobre o ensino de África nas Escolas. Acumula ainda duas passagens pelo Portal Terra. Por fim, ao lado de suas funções no Hypeness, ministra um curso sobre mídia e representatividade e outras coisinhas mais.

Rainha Elizabeth II descendente de Maomé? Aparentemente desconexa, a possibilidade de Elizabeth e do fundador do islã possuírem parentesco é grande, pelo menos segundo um grupo de historiadores que pesquisou 43 gerações de sua árvore genealógica.

A hipótese da proximidade entre duas figuras emblemáticas para a história humana não se trata de uma novidade, isso pois os estudos foram concluídos por volta de 1985 pelo Burkey Peerage, autoridade britânica especializada nas relações sanguíneas da realeza. Mas, a notícia ganhou novo fôlego com a reportagem feita recentemente por um jornal marroquino.

Historiadores apontam parentesco entre Elizabeth II e Maomé

Agora, como esta ligação se deu? Bom, estudiosos apontam que o sangue elizabetano tem trajetória registrada a partir do século 14, época do nascimento do Conde de Cambridge, título de nobreza do Pariato da Inglaterra, criado em 1362. Por fim, a presença de muçulmanos na Espanha medieval e até uma ligação com Fátima, filha do Profeta Maomé, são alguns dos indícios.

Ainda nos anos 1980, representantes do Burkey Peerage chegaram a escrever uma carta para a então primeira-ministra Margareth Thatcher expressando temor acerca da revelação da notícia.

“A ligação da família real com Maomé não pode ser tornada pública para proteger a família real de terroristas islâmicos. O povo britânico desconhece o fato de que o sangue de Maomé corre nas veias da rainha. Entretanto, todos os muçulmanos são orgulhosos da história”, diz o texto publicado no Daily Mail.

Foram pesquisadas 43 gerações da família real

Apesar do Palácio de Buckingham não ter feito nenhum tipo de comentário, as reações foram mistas, o jornalista Abdelhamid Al-Auouni expressou alegria pela notícia apontando a “construção de uma ponte entre as duas religiões e reinados”.

Um fórum árabe de discussão por sua vez disse em tom quase que humorístico que a “rainha Elizabeth vai ter que fazer por merecer governar os muçulmanos.”

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Fotos: foto 1: Wikimedia Commons/foto 2: Reprodução


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