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Com um crescimento vertiginoso nos últimos anos, o crack se tornou uma epidemia nas grandes e pequenas cidades do Brasil. O símbolo maior é a Cracolândia, região no centro de São Paulo e abrigo de centenas de usuários da droga, que enquanto sanam as necessidades impostas pelo vício, vagam pelas ruas da maior cidade da América Latina em condições degradantes.
Entre uma série de ações frustradas do poder público, que insiste na militarização como estratégia de uma aparente solução simples para um problema tão complexo, um delegado está dando exemplo de humanidade. Ao prender Regiane, usuária de crack por mais de seis anos, o delegado Carlos Miranda resolveu ajudá-la a mudar sua vida completamente.
Regiane teve sua vida transformada com o auxílio de um delegado de polícia
Depois de ser solta durante audiência de custódia, Regiane, na época grávida, ouviu de Carlos uma proposta para que participasse de uma campanha de arrecadação de roupas, leite, fraldas, tudo para ajudá-la na retomada do controle da própria vida.
A ação foi recebida com elogios e doações estão chegando de todos os cantos do mundo. Literalmente, já que pessoas no Japão estão enviando mantimentos para auxiliar Regiane e o pequeno Matheus. Para o delegado Carlos Miranda, a atitude foi tomada para reafirmar a função social da polícia.
“Não adianta só prender. A gente tem que ter uma responsabilidade social também”, comentou ao Razões para Acreditar.
Ignorado pelo Estado e uma parcela da população, a epidemia do crack, que só em 2016 cresceu 160% em São Paulo, é um dos maiores exemplos das questões sociais que assolam o país há séculos.
O Estado insiste na militarização para combater o crack
Por ser uma droga considerada barata e de fácil acesso, o crack é usado em sua maioria por pessoas das classes mais baixas, muitas vezes em uma situação de vulnerabilidade social e por fim, grande parte dos usuários são formados por negros. Falando no programa Roda Viva, da TV Cultura, o médico Drauzio Varella assinala a necessidade um mudança de pensamento da sociedade.
“A visão da sociedade sobre o crack é míope. Elas veem aquelas pessoas naquele estado de degradação e dizem que aquilo tem que acabar. Mas o problema não é o usuário. Quando ele chega naquele estado, aquilo vem de muito longe. São pouquíssimas as pessoas de classe média que estão na Cracolândia e gigantesca a quantidade daqueles que vêm de classes sociais mais pobres, com uma condição de vulnerabilidade total. Nós temos uma ordem social que facilita a formação desses cânceres no centro das cidades”, finaliza.
Polícia tem função social sim
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