Arte

Nudez, sexo e orgias por toda parte: desenhos revelam o sexo no Império Otomano

13 • 04 • 2018 às 10:21
Atualizada em 13 • 04 • 2018 às 11:38
Vitor Paiva
Vitor Paiva   Redator Vitor Paiva é jornalista, escritor, pesquisador e músico. Nascido no Rio de Janeiro, é Doutor em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio. Trabalhou em diversas publicações desde o início dos anos 2000, escrevendo especialmente sobre música, literatura, contracultura e história da arte.

O império otomano, centralizado onde hoje é a Turquia, durou pouco mais de seis séculos, entre 1299 e 1923 – e durante boa parte desse longo período, o que reinou nas horas vagas foi a mais generalizada orgia. É isso ao menos que retrata o livro A Shaykh Remembers His Youth (Um xeique lembra sua juventude, em tradução livre): muita nudez e sexo entre pessoas de todos os gêneros, raças e cores.

São antigas ilustrações e manuscritos datados de 200 anos atrás, reunidas no livro que retrata a vida sexual dos turcos de então. Trata-se não de um livro impresso, mas de uma obra única, e quem quiser realmente adentrar as aventuras eróticas otomanas terá que desembolsar uma pequena fortuna: o livro irá a leilão na Sotheby’s, casa londrina de leilões, com lance inicial entre 250 mil e 350 mil libras (em torno de 1,2 a 1,7 milhões de reais).

Espanta, diante da realidade de modo geral conservadora com que se enxerga o sexo hoje, o quanto o sexo era valorizado e até cultivado entre esse antigo povo. A literatura erótica era comum e bem vista entre os turcos, conhecidas como “bahname”, livros eróticos antigos inspirados em tradições persas, árabes e hindus. A Shaykh Remembers His Youth traz 85 ilustrações diversas, trazendo sexo héterossexual e homossexual, com soldados e prostitutas, entre raças e cores diferentes, sem distinção – somente mesmo com muito prazer.

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