Ciência

O horário em que você estuda é capaz de alterar suas notas, aponta estudo

09 • 04 • 2018 às 10:50
Atualizada em 09 • 04 • 2018 às 10:50
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

De acordo com pesquisadores da Universidade da California, Berkeley e da Universidade do Nordeste de Illinois, respeitar seu horário biológico na hora de estudar influencia diretamente em um melhor desempenho acadêmico.

Por exemplo, caso você seja uma pessoa de hábitos noturnos, porém precise estudar pela manhã, pode ser que suas notas não estejam tão boas justamente por este motivo.

Pesquisadores rastrearam os perfis de atividade online pessoais diários de quase 15 mil estudantes universitários quando se conectaram aos servidores do campus. Depois de classificar os alunos em “corujas noturnas”, “tentilhões diurnos” e “cotovias matinais” – com base em suas atividades nos dias em que não estavam na aula – os pesquisadores compararam seus horários de aula aos resultados acadêmicos.

Suas descobertas, publicadas na revista Scientific Reports, mostram que os alunos cujos ritmos estavam fora de sincronia com seus horários de aula receberam notas mais baixas devido ao “jet lag social”, uma condição na qual os horários de pico de alerta estão em desacordo com o trabalho, a escola ou outras demandas.

“Descobrimos que a maioria dos estudantes estava sofrendo de jet lags, o que se correlacionou fortemente com a diminuição do desempenho acadêmico”, disse ao Eureka Alert o coautor do estudo, Benjamin Smarr, que estuda rupturas do ritmo circadiano. Além de déficits de aprendizado, o jet lag social tem sido associado à obesidade e ao consumo excessivo de álcool e tabaco.

Em uma nota positiva: “Nossa pesquisa indica que se um aluno pode estruturar um cronograma consistente em que dias de aula se assemelham a dias fora da aula, eles são mais propensos a alcançar o sucesso acadêmico”, disse outro coautor do estudo Aaron Schirmer Professor de biologia na Northeastern Illinois University.

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Imagens: Reprodução


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