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Aos 21 anos, Marvia Malik é a primeira âncora de notícias transgênero no Paquistão e tem muito orgulho de estar na vanguarda da mudança de atitudes na nação islâmica. Ela pretende fazer com que esta oportunidade mude a forma com que os transexuais são vistos pela sociedade.
“Eu fiz história no meu país e prometo usar minha profissão como âncora para ajudar a mudar a atitude geral de nossa sociedade em relação às pessoas transexuais. Nossa comunidade deve ser tratada com igualdade e não deve haver discriminação de gênero. Devemos ter direitos iguais e sermos considerados cidadãos comuns, em vez de terceiro sexo”, disse ela em entrevista à BBC.
Sua primeira aparição no canal local Kohenoor TV no final de março de 2018, se tornou viral nas redes sociais e isso aconteceu apenas alguns dias depois de ela ter se tornado a primeira modelo transgênero a desfilar na passarela do badalado desfile anual do país, o Fashion Council.
Ela é grata pela oportunidade de ser apresentadora do telejornal e passou por três meses de treinamento antes de fazer sua primeira transmissão ao vivo. Malik fez tão bem que a estação contratou uma segunda pessoa trans como redatora. O dono da estação, Junaid Ansari, deixou claro que Malik foi contratada por seu talento em jornalismo, não por ser transgênero.
Em 2009, a Suprema Corte do Paquistão decidiu que os chamados “hijras” – que incluem travestis, transexuais e eunucos poderiam ter carteira de identidade nacional como “terceiro sexo” e no ano passado o governo emitiu seu primeiro passaporte com uma categoria transgênero.
No Paquistão, a comunidade transgênero foi contabilizada no censo nacional pela primeira vez no ano passado, registrando 10.418 em uma população de cerca de 207 milhões, embora muitos tenham dito que isso era muito baixo. De acordo com a ONG Charity Trans Action, no Paquistão estima-se que haja pelo menos meio milhão de transgêneros no país.
No início deste mês, o Senado aprovou por unanimidade um projeto de lei para proteger os direitos das pessoas transexuais que, uma vez aprovadas por ambas as casas, significa que as pessoas trans não terão mais que comparecer perante um conselho médico para confirmar seu sexo.
Enquanto Malik está feliz que o governo esteja lentamente trazendo a comunidade para o mainstream, ela diz que a única maneira de obter uma mudança significativa é “começar em casa”.
“Temos que dizer aos pais para não se envergonharem de seus filhos que não podem se conformar com o sexo atribuído no nascimento”, disse ela, acrescentando que as pessoas transgêneros frequentemente são expulsas de suas famílias.
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