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São quase 35 anos dedicados à causa dos moradores de rua e de outros grupos oprimidos, mas mesmo aos 69 anos, o Padre Júlio Lancellotti segue como uma das figuras mais representativas da cidade de São Paulo.
Com trajetória marcada pela defesa dos direitos humanos, o pároco da Igreja de São Miguel Arcanjo, na Mooca e episcopal para a população de rua da Arquidiocese de São Paulo foi flagrado beijando os pés de uma transsexual enquanto pedia desculpas pela intolerância e desrespeito.
A filmagem de dois anos atrás foi feita por Agripino Magalhães, pedagogo, ativista LGBTI+ e assessor parlamentar e mostra o padre realizando o ato na véspera da Páscoa. O conteúdo de Lancellotii pedindo perdão a Sheila e dizendo respeitar a “sua própria maneira de ser” foi visto por milhares de pessoas.
Padre Júlio Lancellotti em mais uma manifestação de solidariedade
Segundo o jornal Extra, a ação não foi planejada. Júlio Lancellotti afirmou que enquanto fazia a Via Sacra, foi surpreendido por Sheila. Bastante emocionada ela veio em sua direção falando sobre sua fé.
“Aquela reação me tocou, porque sei que ela é uma figura extremamente vulnerável e, para muitas pessoas, censurável e indesejável. Então, quis dizer a ela, ‘Deus ama você do jeito que você é'”, declarou ao Extra.
Apesar do elogiado trabalho filantrópico, Júlio Lancellotti já sofreu algumas ameaças de morte nas redes sociais, especialmente de moradores e comerciantes do bairro da Mooca. Para o pároco, que já foi chamado de ‘padre comunista’ pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), o motivo da intolerância acontece por sua defesa dos moradores de rua.
“Devido a situação da população de rua na cidade que cresce muito e está muito exposta, em vários bairros há um mal estar, uma hostilidade muito grande contra a população de rua”, disse ao G1.
Sem uma legislação que configure a homofobia como crime, o Brasil é o país mais arriscado para uma pessoa trans viver. Segundo estudo realizado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) publicado no Mapa dos Assassinatos de Travestis e Transexuais no Brasil, em 2017 foram registrados 179 assassinatos de travestis ou transexuais.
A cada 48 horas uma pessoa trans é morta no Brasil e em 94% dos casos, os homicídios foram contra pessoas do gênero feminino. O relatório aponta que os dados são os mais altos dos últimos 10 anos. Entre 2016 e 2017 houve um aumento de 15% nas notificações.
Com isso, o Brasil ocupa o primeiro lugar entre os países que mais matam transexuais e travestis no mundo. Em segundo lugar está o México, com 56 mortes. A comparação foi feita com base em estudos da ONG Internacional Transgender Europe (TGEU).
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