Canais Especiais Hypeness
-
Adotar é Hype
-
Namore-se
Desde jovem o britânico Benjamin Carpenter sentia o desejo de ser pai e cuidar muito bem de seus filhos. Mas, por ser gay, ele sabia que teria de achar uma alternativa à paternidade tradicional, e já aos 21 anos se cadastrou no programa de adoções do Reino Unido.
Foram 4 anos tentando provar que seu desejo era verdadeiro e que ele poderia ser um bom pai, mesmo sendo gay e sozinho, até que em 2010 a Justiça finalmente o autorizou a adotar Jack, então com 2 anos.
Ben sabia que o garoto estava tendo uma infância difícil, mas só descobriu que ele era autista e sofria de Transtorno Obsessivo Compulsivo quando o processo de adoção se completou.
A questão não foi problema algum, pelo contrário: Ben sentiu que cuidar de crianças com deficiência e que foram deixadas pelos pais biológicos era sua vocação.
Dois anos depois, ele conheceu Ruby, então com 3 anos de idade. Portadora de Síndrome de Pierre Robin, com problemas de visão, escoliose e uma doença congênita que a impede de mexer os braços e mãos com precisão, a garota foi a segunda adotada por Ben.
Em seguida chegou Lily, meia-irmã de Ruby e um ano mais nova. Ela é surda e motivou Ben a aprender linguagem de sinais para se comunicar com a filha, além de ter ensinado a técnica para as outras duas crianças.
Joseph foi o quarto e, por enquanto, último filho adotivo de Ben. O garoto chegou até a família com um ano de idade, após ser deixado pelos pais biológicos quando eles descobriram que ele tinha Síndrome de Down. Ele também tem colostomia e precisa usar uma bolsa par armazenar as fezes, necessitando de atenção praticamente 24 horas por dia.
“Todos meus filhos têm uma atitude do tipo ‘E daí que tenho uma deficiência?’”, conta Ben, que vive com os quatro em uma fazenda na companhia de coelhos, galinhas, gansos, patos e pavões.
“Nossa vida é completa. Eles estão completos comigo e eu com eles”, conta o orgulhoso pai, que chegou a ser apontado Pai Adotivo do Ano por uma entidade britânica de apoio à adoção.
Além de cuidar das crianças, Ben também ensina linguagem de sinais em escolas da região de Huddersfield, onde eles vivem. Além disso, ele se dedica a participar de encontros com pais que buscam a adoção para ajuda-los a planejar e lidar com o processo.
“Muitos deles têm em mente o que chamo de Adoção Angelina Jolie ou Madonna, em que tudo é perfeito”. Ben gosta de explicar sobre as crianças com mais de 4 anos ou com necessidades especiais, que têm dificuldade para encontrar famílias por não ‘se encaixarem nos moldes’.
“O que faço é mostrar fotos da minha família e contar minha história – os pontos positivos e os negativos -, para acabar com essa noção de ‘normal’. Para mim, é uma questão de fazer as pessoas pensarem fora da caixa”, completa.
Publicidade
Dos nossos hábitos corriqueiros aos acontecimentos mais extraordinários, o sentido das experiências em nossas vidas...
Enquanto alguns trabalhos fotográficos exigem produções milionárias, premissas elaboradas, conceitos profundos ou...
Qual a sua origem? Muita gente responderia a essa pergunta citando apenas uma referência sobre uma de suas...
Na semana do Dia da Mulher, o feminismo parece estar em alta. Foi assim que, cansada de ter apenas um dia no ano...
Assim como nós seres humanos, os animais também anseiam por companhia, seja de forma instintiva pelo ato de cuidar ou...
Pouca coisa no mundo provoca ataques de fofura tão incontornáveis quanto um filho de Golden Retriever. Pode parecer...
Muita gente espera a aposentadoria para relaxar, pensando em não fazer mais nada da vida. Para o Eliaquim, de...
Desde o dia 1º de janeiro, todos os islandeses se tornaram doadores de órgãos. A medida é parte de uma lei aprovada...
O Rio de Janeiro é uma das cidades mais belas do mundo, mas a cidade maravilhosa acaba de ficar ainda mais...