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Porchat diz que sofreu bullying na escola por ser gordo e ‘veadinho’: ‘5ª e a 6ª séries foram horríveis’

02 • 04 • 2018 às 13:33 Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Um dos principais nomes do humor na atualidade, Fábio Porchat revelou que durante boa parte da infância foi vítima de bullying. Em entrevista concedida ao jornal Extra, disse ter sido ridicularizado por colegas de escola entre os 13 e 14 anos idade.

O artista conta que nos tempos de criança era mais gordinho, suficiente para que aguentasse xingamentos. “Quando eu tinha 13, 14 anos, era mais gordinho, com cara de criancinha, cabelo muito louro. Então eu era o ‘veadinho’. Ficava isolado.”

Segundo o apresentador da Record TV, a perseguição foi tão grande que muitas vezes pensou em agredir os alunos. Porchat comenta ainda que ao chegar na 7ª série estava mais magro, o que ajudou a se livrar do bullying.  

“Infernizaram tanto a minha vida que eu pensei em dar com um extintor de incêndio na cabeça de um. Mas era muito pesado e desisti”.

“Então eu era o ‘veadinho’. Ficava isolado”, diz

Apesar do tom bem humorado de Porchat, bullying é coisa séria, podendo causar inclusive tragédias como o suicídio. Recentemente a efetividade das escolas contra esta prática foi questionada por especialistas.

“O fato de ter consequências trágicas – como mortes e suicídios – e a impunidade proporcionaram a necessidade de se discutir de forma mais séria o tema”, ressalta Guilherme Schelb, Procurador Regional da República do Distrito Federal e autor do livro Violência e Criminalidade Infanto-Juvenil falando ao site da Nova Escola.

Voltando ao Fabio Porchat, é preciso falar de um fato inusitado. Conhecido por sua irreverência, o humorista disse ainda que certa vez pagou a viagem de um ex-presidiário. O fato curioso aconteceu em São Paulo. Enquanto comprava sua passagem no guichê do Terminal Rodoviário do Tietê, ele foi abordado por um rapaz que pedia ajuda para voltar pra casa.

“Esse ônibus vai para Praia Grande, Santos? É que a gente acabou de sair da prisão e está querendo voltar para casa” (risos). Fui lá perguntar no guichê. Não sabia, mas quando um cara sai da prisão com uma carteirinha de ex-presidiário, eles são obrigados a vender uma passagem, e o governo banca, algo assim… Mas a moça não aceitou. Era R$ 50. Fui lá e paguei. Eles não tinham dinheiro, pô!

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Foto: Divulgação


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