Futuro

Venda de maconha vai superar a de refrigerantes nos EUA em pouco tempo, aponta estudo

06 • 04 • 2018 às 10:19 Vitor Paiva
Vitor Paiva   Redator Vitor Paiva é jornalista, escritor, pesquisador e músico. Nascido no Rio de Janeiro, é Doutor em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio. Trabalhou em diversas publicações desde o início dos anos 2000, escrevendo especialmente sobre música, literatura, contracultura e história da arte.

Pra quem ainda não entendeu o tamanho do impacto e o gigantesco mercado que se abriu com a legalização da maconha nos EUA, uma informação talvez ajude a mensurar: os números atuais sugerem que em 2030 o mercado de maconha irá lucrar mais do que o mercado de refrigerantes no país. Enquanto as vendas de refrigerante só fazem cair, a legalização da maconha fundou um imenso e novo mercado em ascensão.

Loja de maconha nos EUA

Vale lembrar que, no momento, somente nove estados e a capital, Washington, legalizaram a erva. Estimativas sugerem que o mercado já possui um rendimento de 50 bilhões de dólares anuais, em comparação aos 76 bilhões do mercado de refrigerantes. O crescimento vertiginoso do mercado da maconha, diante do declínio do mercado de sodas, nos EUA, nos lembra o imenso potencial de arrecadação que a legalização pode trazer – potencialmente a serem revertidos, por exemplo, em saúde, educação e campanhas de conscientização e ajuda a usuários.

Os números impressionam: estima-se que até 2030 o mercado de maconha passe dos 76 bilhões anuais. Outro mercado que se colocou alarmado diante dos números da erva é o de álcool. O consumo de álcool vem caindo nos estados que permitem o uso recreativo da erva, e pesquisadores sugerem que a maconha pode substituir o álcool na função social que a bebida possui.

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