Após Califórnia e Reino Unido, Vancouver também proíbe distribuição de canudos plásticos

Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

O uso exagerado e impensado de materiais descartáveis tem causado danos enormes para o meio ambiente, e alguns governos ao redor do mundo, como os do Reino Unido e da Califórnia, estão discutindo maneiras de combater o problema.

O plástico é um dos materiais mais prejudiciais, por seu baixo preço, que facilita a distribuição massiva, e por demorar muito para se decompor na natureza (pode levar até 450 anos!). Grande parte do lixo descartado acaba parando nos oceanos.

Os canudos são um problema especial. Além das características citadas, eles ainda vêm num formato que pode atrair animais, especialmente tartarugas, que podem até morrer por tentar comê-los ou caso eles entrem em seus narizes.

Depois de dois anos de discussões, a Assembleia de Vancouver, no Canadá, decidiu proibir a distribuição de canudos plásticos a partir de junho de 2019. Copos e embalagens de poliestireno (isopor) também estão na lista.

Gregor Robertson, prefeito da cidade, declarou que há “apoio de empresários locais, grupos de ambientalistas e do público em geral”. O intervalo de um ano entre a decisão e o início da proibição tem como objetivo que cada estabelecimento e consumidor encontre sua alternativa para os objetos banidos.

A Assembleia também discutiu a proibição de sacolas plásticas e de papel, além de copos descartáveis feitos de outros materiais, mas a ideia foi deixada de lado, ao menor por enquanto.

Em vez disso, foi decidido que os estabelecimentos deverão encontrar formas de reduzir a distribuição de objetos descartáveis de outra maneira. Eles deverão manter registros da quantidade de objetivos distribuídos para que, em 2021, a Assembleia avalie se houve redução significativa.

Nesse período, os estabelecimentos comerciais poderão abrir mão dos objetos por conta própria, cobrar uma taxa dos clientes que desejarem leva-los ou criar opções de incentivo par ao uso de objetos reutilizáveis, incluindo a concessão de descontos.