Com greve de caminhoneiros, ciclovia bate recorde de usuários em SP

Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

A greve dos caminhoneiros no Brasil revelou um aspecto profundamente anacrônico e velho da realidade funcional do país: o quanto se depende dos transportes rodoviários e, consequentemente, dos combustíveis fósseis para que o Brasil possa minimamente funcionar. Outra realidade, no entanto, saltou diante das circunstâncias: já que, mesmo com o país parado e sem gasolina nos postos, se transportar é necessário e fundamental, diante da greve o que se viu em São Paulo foi um aumento imenso do uso das ciclovias na cidade.

Ciclovia da Faria Lima lotada na semana passada

Para além da evidente necessidade de se expandir a malha ferroviária brasileira, a falta de combustível nos postos de gasolina e o aumento do uso de bicicleta como meio de transporte expôs uma possibilidade que pode ser posta em prática com facilidade, não pelos governos, mas pela própria população – que além de diminuir o trânsito, economizar no bolso e melhorar a saúde, traz um bem substancial para o planeta com a diminuição da emissão de gases poluentes. Na semana passada o crescimento se deu em torno de 17% do uso da ciclovia da Faria Lima – chegando a quase 5 mil viagens a mais, segundo levantamento publicado pelo Vá De Bike. Segundo o site, é o maior número da história da ciclovia da Faria Lima.

No domingo passado, com relação ao domingo anterior, o aumento impressiona: 85% de viagens de bicicleta a mais. Os dados são dos contadores das próprias ciclovias, mas para além dos números objetivos, o aumento aponta como é concreta a possibilidade de dependermos menos dos automóveis e combustíveis, como outro sentido evidente: o futuro não será movido pelo petróleo – cabe a cada cidade ou país decidir se quer caminhar para o futuro ou permanecer preso a um passado moribundo e poluído.

Fonte das pesquisas: Vá de Bike