Debate

Ela adotou o sobrenome do ex após o divórcio. E explica o motivo

11 • 05 • 2018 às 15:08
Atualizada em 11 • 05 • 2018 às 15:09
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Por diversas razões é comum que mulheres adotem o sobrenome de seus maridos depois de consumada a união. Mas, se por acaso a relação termina, o último nome é removido e a pessoa volta a estampar o sobrenome de solteira.

Contudo, Joanna Lovell tomou uma atitude diferente e o motivo é mais do que válido. Somente depois de se separar do ex-companheiro, a britânica resolveu adotar o sobrenome do antigo amor.

Afirmando nunca ter tido um casamento nos moldes tradicionais, Joanna diz que tomou a decisão curiosa para manter o mesmo nome de seus filhos.

“Sempre quis ter o mesmo sobrenome dos meus filhos. Eu carreguei essas crianças por nove meses. O meu filho mais velho me fez uma mãe. Eu o amamentei por 14 meses e amamentei a minha filha por um ano. Fiz os turnos noturnos, interrompi a minha carreira para ser uma mãe em tempo integral. Moro com eles. Ter um nome diferente das duas pessoas que eu mais amo no mundo parece loucura. Eles são parte de mim e eu quero que o mundo saiba que eles são meus filhos. Na minha opinião, dividir o sobrenome completa a nossa família”, justificou ao tabloide inglês Daily Mirror.

Joanna disse ter adotado o sobrenome do ex pelo direito de ser mãe

Assinalando as dificuldades em alterar os nomes das crianças, a mulher ressalta que por não carregar o mesmo nome das crias era sempre questionada sobre sua maternidade. “Não tem coisa pior do que ir ao médico e ter que responder se você é a mãe das crianças. Eu dei à luz e eles são meus filhos”, prossegue.

Em países como na Argentina, desde 2015 os pais podem escolher o sobrenome do bebê levando em consideração tanto a ascendência da mãe quanto a do pai, que no país sul-americano são consideradas iguais.

Atualmente no Brasil já existe um suporte jurídico que facilita a inclusão ou troca de sobrenomes no registro de casamento, assim como o registro civil das crianças. Uma grande vitória, já que antigamente uma mãe solteira só podia registrar seu filho usando sobrenomes de ambos ou declarando a não existência de um pai.

 

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Foto: Reprodução


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