Neste Dia Internacional de Combate à Homofobia a Rádio Jovem Pan, em parceria com a Lew’Lara\TBWA, criou a campanha #MinhaÚltimaMúsica, que tem como objetivo alertar sobre os crescentes casos de violência contra pessoas LGBT.
Contudo a ideia, que mobiliza a programação da rádio para o tema, não foi bem recebida nas redes sociais. Nem mesmo a participação de nomes como Pablo Vittar, que acabou se retratando por ter feito parte da iniciativa, foi suficiente para arrefecer os ânimos.
O incômodo é gerado pelo teor da ação de marketing, que ao associar um tema tão sério como a homofobia com música, passa uma sensação de superficialidade e até mesmo de desrespeito.
Alguns usuários descontentes estão sugerindo a criação da hashtag #MinhaPrimeiraMúsica, sublinhando a importância da preservação das vidas.

A campanha da Jovem Pan contra a homofobia não agradou
Atualmente o Brasil é uma das nações que mais matam LGBT. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) em 2017 o país bateu recordes de crimes de homofobia. Até o mês de setembro 277 pessoas tinham sido assassinadas.
O ano de 2018 registrou dois casos emblemáticos, o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), reconhecida por sua atuação em defesa da diversidade sexual e da trans Matheusa, estudante da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, executada na zona norte do Rio.