Inspiração

Negros detidos injustamente em Starbucks negam indenização e pedem investimento em jovens

08 • 05 • 2018 às 05:09 Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Em meados de abril, Donte Robinson e Rashon Nelson marcaram uma reunião em uma loja do Starbucks na Filadélfia, Estados Unidos. O objetivo era tratar de negócios imobiliários com um parceiro de trabalho, mas a situação que ocorreu a seguir não poderia ser mais absurda.

Como os dois homens, ambos negros, sentaram na loja sem adquirir nenhum item, o gerente os acusou de invasão e chamou a polícia. Eles foram retirados do local algemados e um vídeo da situação se tornou viral (veja aqui). Se não bastasse, Donte e Rashon ainda passaram oito horas presos até que a situação fosse esclarecida.

O caso foi parar nos tribunais. Após um acordo financeiro com a rede de cafeterias, cujo valor não foi divulgado, eles decidiram não pedir nenhuma compensação ao município. Em contrapartida, solicitaram auxílio para criação de uma bolsa no valor de 200 mil dólares para jovens que queiram empreender durante o ensino médio. Deste valor, apenas uma quantia simbólica de 1 dólar será direcionada a cada um dos homens vítimas de preconceito.

Foto: AP/Jacqueline Larma

Em entrevista à Associated Press, Donte reconheceu que a criação da bolsa não irá resolver os problemas da cidade imediatamente, mas é preciso pensar no futuro e estabelecer soluções a longo prazo. O programa da bolsa deverá ensinar os desafios do empreendedorismo a estudantes de escolas públicas da região.

Os dois homens também poderão completar seus estudos universitários com todos os custos cobertos por uma parceria entre o Starbucks e a Arizona State University.

Adicionalmente, mais de 8 mil lojas da Starbucks nos Estados Unidos serão fechadas no dia 29 de maio deste ano. A data será usada para oferecer um treinamento sobre o preconceito racial a cerca de 175 mil funcionários.

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Créditos das fotos sob as imagens


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