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De acordo com a jovem, uma das netas de Bob Marley, tudo aconteceu quando deixava uma casa alugada pelo aplicativo Airbnb carregando algumas malas e de repente se viu cercada por sete viaturas do distrito de Rialto. A justificativa dos oficiais era o recebimento de um chamado da vizinhança do bairro, majoritariamente branco.
Neta de Bob Marley questionou a perseguição causada pelo racismo
Acompanhada de mais dois amigos, a cineasta se mostrou constrangida com a abordagem, que se encerrou quase uma hora depois dos policiais perceberem que trava-se de algo corriqueiro.
“Tantas coisas para dizer agora [se referindo ao refrão de um canção de Bob Marley], fui cercada pela polícia por ser negra em um bairro de brancos”, escreveu em seu Instagram Donisha, filha de Sharon Marley.
O constrangimento envolvendo grupos de negros em uma uma região povoada por brancos realça a força do racismo e como ele age na mente das pessoas. Se tratando de um país caracterizado pela violência contra esta parcela da população, assim com o Brasil, a polícia se torna um instrumento de terror.
“Estou triste e irritada em ver que o medo permanece como a primeira opção usada pelos policiais no cumprimento do dever de servir e proteger. Muitos de nós [negros] morremos em momentos como este. É uma realidade assustadora. Obrigado pela vida e habilidade de dar a volta por cima. Somos mais fortes juntos. Use sua voz coletivamente. Nós temos o direito de estar certos”, pontuou.
Aliás, este não é o primeiro caso envolvendo afro-americanos, polícia e bairros brancos. Recentemente um garoto de 14 anos escapou dos tiros desferidos por Jeffer Zeigler, certo de que o jovem era uma ameaça para sua segurança. Na verdade Brennan Walker tinha perdido o ônibus para escola e estava tentando procurar o caminho correto.
O assassinato do adolescente causou reações especialmente da comunidade negra, caso de Sean Carter, formado em direito pela Universidade de Harvard, que se recusou em devolver um pacote entregue por engano em sua porta.
“É por isso que este maldito pacote vai ficar na minha porta até a empresa recolhê-lo. Eu não posso confiar que meus vizinhos brancos não vão me ver, um professor formado em Harvard, como um homicida fora de controle. É isso que significa ser negro na ‘América pós-racial'”, encerra.
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