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“Tenho certeza que se Jesus voltasse ele não comeria animais”.
A declaração foi feita por Luisa Mell, uma das principais figuras de defesa dos animais em entrevista para Alvaro Leme em seu canal no youtube. Durante o CanAlvaro, Mell revelou ainda que os animais foram responsáveis por tirá-la da depressão profunda.
“Eu já pensei em me matar várias vezes. É duro falar disso hoje em dia porque eu estava com 30 quando pensei em me matar e hoje estou com 40 e feliz. Eu olhava para dois cachorros que eu tinha resgatado, eles eram meus filhos e eu pensava que eu não poderia deixá-los ali sozinhos. Eles foram fundamentais para eu ter sobrevivido e estar aqui contando essa história. Deixaram uma saudade enorme”, diz Luisa que se considerava uma pessoa fútil antes do ativismo.
Ao longo destes 10 anos Luisa Mell esteve na linha de frente de grandes operações, o que não é bem visto por grandes empresas. Talvez um dos momentos mais emblemáticos tenha sido o resgate de filhotes da raça beagle, mantidos em cativeiro em São Roque, interior de São Paulo, pelo Instituto Royal, acusado de usá-los para pesquisas científicas.
Luisa Mell diz que ativismo lhe tirou da depressão profunda
“Todas as indústrias me odeiam. Porque os animais são explorados na indústria alimentícia, na indústria de cosméticos, na indústria de remédios, na moda, criadores de cachorro, vaquejadas, rodeios”, alerta revelando ter sido vítima de ameaças de morte, emboscadas e ataques a suas feiras. Os riscos fizeram com que Mell andasse com seguranças em duas ocasiões.
Mesmo assim ela segue em frente realizando um importante trabalho, não só de prevenção aos maus tratos, mas de diminuição do déficit de moradia para cães e gatos no Brasil. Atualmente a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que o número de animais abandonados esteja na casa dos 30 milhões.
Nesta linha o Instituto Luisa Mell, criado em 2015, atualmente abriga cerca de 400 cães e gatos resgatados. O espaço, localizado na grande São Paulo, realiza a cada 15 dias eventos de adoção nos quais não são cobradas taxas, porém os interessados passam por uma série de entrevistas rigorosas para afastar a hipótese de maus tratos.
“O cachorro adulto a gente já sabe o tamanho e o comportamento do animal. Os filhotes são fofos, são feitos para nos conquistar, mas são os que mais fazem bagunça, a gente não sabe o tamanho que vai ficar, não sabe o temperamento”, explica dizendo que os pequenos são os mais devolvidos.
Como define Rita Lee, Luisa Mell, vegana há algum tempo, é uma espécie de “Brigitte Bardot tropical: bela, inteligente e amante dos bichos”.
Abaixo a entrevista na íntegra:
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