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Quando pensamos estar diante do pior do ser humano, basta olhar a sessão de comentários para se ter certeza de que o que parecia o fundo do poço era ainda a superfície. Se nada parece pior do que o racismo e o ódio, tais horrores sem cabimento quando cometidos contra uma criança revelam que o pior lamentavelmente parece sempre ainda por vir – e quase sempre entre os comentaristas de internet. Foi o que aconteceu com a doce e linda Ana Clara Barbosa, uma youtuber de 11 anos que há pouco começou seu canal, mostrando em vlogs o seu dia a dia. O que parece ser insuportável para essa legião doentia do ódio virtual é simplesmente o fato de Ana Clara ser uma feliz, forte e brilhante menina negra.
Tendo alcançado 100 mil seguidores em seu canal, os vídeos de Ana Clara já reúnem muitos comentários – e um deles em especial parece ter despertado os racistas de plantão, no qual a jovem blogueirinha ensina como arrumar seu cabelo. Ana Clara se refere em dado momento a seu cabelo como sendo cacheado, e a partir da distinção entre o que seria um cabelo “crespo”, “duro” ou “cacheado”, os comentários de ódio vieram sem sequer tomar conhecimento de que se direcionavam a uma criança.
Alguns comentários ainda se travestiam em suposto afeto para destilar o preconceito, enquanto outros deliberadamente propagavam nada além de ódio e horror. Não por acaso, em alguns vídeos do canal os comentários foram desativados. O único alento é mesmo perceber a felicidade de Ana Clara diante da tristeza e a pobreza de espírito de quem é capaz de tal crime.
Mas, se a internet parece trazer à tona o que o ser humano tem de pior, ela também permite nosso melhor lado – a empatia e a união contra os horrores e absurdos como tal história. Assim, não só milhares de pessoas se inscreveram em seu canal e decidiram tomar a sessão de comentários com elogios e apoio, como marcas como a Salon Line e até o maior youtuber do Brasil, Whindersson Nunes, se inscreveu no canal e a elogiou.
Enquanto isso, com sua inteligência, inocência e carisma, Ana Clara segue com seu canal, que cresce em proporção inversa ao caráter diminuto de quem propaga o ódio e o racismo, imperdoável contra qualquer pessoa, mas em especial contra uma criança. A força do racismo é perceptível em todas as relações sociais em um país como o Brasil – o antídoto é mesmo a força da empatia, do amor e a luta coletiva contra toda descriminação.
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