Hennes & Mauritz, conhecida popularmente como H&M, é uma empresa multinacional sueca de moda presente em 41 países com mais de 3000 lojas. Recentemente as representantes da companhia na Grã-Bretanha estão sendo alvo de críticas nas redes sociais de clientes, principalmente mulheres, relatando que as roupas vendidas simplesmente não servem.
De acordo com diversos compradores a H&M não segue o padrão de tamanho do Reino Unido. Pelo contrário, a loja vem se destacando por oferecer dificuldades em vestir calças, blusas e camisetas.
“Assim como eu, muitas pessoas devem estar tendo sérios problemas em função da política de tamanho da H&M”, diz Laura Finnemore à BBC.

Mais uma vez a H&M está envolvida em polêmica
A polêmica se alastrou nas redes sociais e levantou um importante debate sobre qualidade dos produtos oferecidos pelas gigantes da moda. Não é de hoje que empresas são questionadas sobre os métodos de confecção e os efeitos causados pela produção em larga escala, não só ao consumidor final, mas aos próprios trabalhadores, muitas vezes alocados em condições insalubres.
“Pra mim boa parte do problema das empresas é o barateamento da linha de produção. Isso causa efeitos nocivos na consistência do produto”, opina Ruth Clemens.
Diante das críticas a H&M se manifestou por meio de seu porta-voz dizendo que “após o feedback dos clientes estamos providenciando a mudança de medidas das roupas femininas para alinhá-las com o padrão do Reino Unido”, informou ao HuffPost UK.
Esta não é a primeira vez em que a H&M se envolve em polêmicas. Recentemente a gigante sueca foi alvo de protestos por veicular uma campanha racista com uma criança negra vestindo uma blusa com a palavra “macaco”. A atitude gerou uma série de manifestações, inclusive do jogador da NBA Lebron James. A marca se desculpou publicamente.