Criatividade

Com festas, shows e jogos, Bud Basement é o lugar para ver os jogos da Copa do Mundo

22 • 06 • 2018 às 12:27
Atualizada em 22 • 06 • 2018 às 18:33
Gabriela Rassy
Gabriela Rassy   Redatora Jornalista enraizada na cultura, caçadora de tendências, arte e conexões no Brasil e no mundo. Especializada em jornalismo cultural, já passou pela Revista Bravo! e pelo Itaú Cultural até chegar ao Catraca Livre, onde foi responsável pelo conteúdo em agenda cultural de mais de 8 capitais brasileiras por 6 anos. Roteirizou vídeo cases para Rock In Rio Academy, HSM e Quero Passagem, neste último atuando ainda como produtora e apresentadora em guias turísticos. Há quase 3 anos dá luz às tendências e narrativas culturais feministas e rompedoras de fronteiras no Hypeness. Trabalha em formatos multimídia fazendo cobertura de festivais, como SXSW, Parada do Orgulho LGBT de SP, Rock In Rio e LoollaPalooza, além de produzir roteiros, reportagens e vídeos.

Emoção à flor da pele, vuvuzelas e muita expectativa. A Copa do Mundo deste ano chegou de mansinho, mas quando vemos já estamos capturados pelo espírito de comemoração desse grande espetáculo mundial. Coisa que a nossa torcida sabe fazer como ninguém. Estar entre amigos é sempre o melhor para este momento, mas para onde ir?

O Hypeness foi conhecer o Bud Basement, que está em 10 cidades do Brasil neste ano, exibindo alguns jogos do Brasil na Copa. E a experiência foi incrível.

Quem acha que vai só num galpão equipado com telões e muita cerveja é surpreendido. No dia da estreia do Brasil no campeonato mundial contra a Suíça, às 14h, uma hora antes do jogo da estreia, os torcedores, animadíssimos, chegavam para torcer.

Cartolas, maquiagens purpurinadas, cornetas, vuvuzelas (elas nunca mais deixaram o Brasil, né?) e mil adereços com as cores do país se espalhavam pelo salão em busca de um lugar para assistir a partida.

E a torcida vibra!


Medindo a energia (e os gritos) da torcida

Um telão atrás da arquibancada marcava o volume das torcidas da unidade em São Paulo e do estádio na Rússia. A ação chamada Beat Rússia desafia o público a fazer mais barulho do que o público presente nas arenas russas que recebem os jogos do Brasil. Se a média geral de decibéis em cada praça superar a média da Rússia, quem estiver em qualquer uma das Basements espalhadas pelo Brasil ganha uma Bud no final do jogo. A galera de São Paulo, claro, não perdeu essa chance.

Ah, aliás, chegar antes da partida é uma ótima ideia. Um casal já logo entrou na quadra de street soccer para bater uma bolinha. Uma arquibancada de madeira já começava a ser ocupada e, ao lado, uma banca fazia o point para os amantes das figurinhas fazerem trocas e comprarem produtos da marca. As disputas estavam também no meio do salão em mesas de pebolim e futebol de botão espalhadas pelo espaço.

Em pouco tempo, a multidão jovem tomou todos os cantos olhando para o centro, onde quatro telões cobriam os 360º de visão do espaço. Todos à postos, começa a partida. Todos emocionados, foi um tal de grito para cá, choro para lá, mãos no rosto, na cabeça, saltos e abraços. Mesmo com o empate abrindo os trabalhos dos pentacampeões, ninguém perdeu a esperança. “Rumo ao hexa”, dizia um grupo de amigos.

Tattoo, barber shop e discotecagem

Antes do fim do jogo, a fila para fazer tatuagens já estava preenchida no espaço de flash tattoo. No outro canto, uma barbearia dava o tapa na juba dos moços. Entre os dois ambientes, o palco preparado para shows e apresentações de DJs que acontecem a cada evento. O espaço foi cedido para que diferentes grupos de artistas ocupassem com suas festas e eventos, então cada noite é uma experiência completamente diferente da outra.

Neste primeiro jogo, o Picco à Brasileira levou 7 DJs para o Bud Basement. Mary G, Chade, EB, Sllep, PG, Shaka e Yoka mandaram ver nas brasilidades e colocaram todo mundo para dançar. Em meio à festa, alguns copos brilhavam ao som das vozes. São os mesmo copos usados no estádio lá na Rússia e que estão em todos os Basements.

Na programação de São Paulo ainda tem Batekoo, Discopédia, Guetto Brothers, entre outras boas. Para os próximos, a maioria em horários comerciais, alguns dos espaços já estão equipados com um coworking, onde o público pode trabalhar antes ou depois de curtir os jogos. A programação completa de todas as cidades está disponível na página do evento.

No final, um empate que deixa o Brasil ainda como favorito no grupo. Vamos para o próximo jogo com tudo, torcida? Pode ter certeza que no Bud Basement é mais legal.

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Foto destaque e DJ: Gabriela Rassy
Fotos geral: Reprodução/Budweiser


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