Diversidade

Fotógrafa critica padrões de beleza com selfies absurdos

07 • 06 • 2018 às 11:13
Atualizada em 08 • 06 • 2018 às 11:14
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Na maioria das vezes, quando tiramos uma selfie, tentamos ficam bem lindxs, retratando nossos melhores ângulos com a melhor iluminação para parecermos ainda melhores do que na vida real. Mas esse não é o caso de Iiu Susiraja.

Com o objetivo de quebrar estereótipos sobre a feminilidade, a fotógrafa finlandesa tira fotos de si mesma em sua própria sala de estar, um lugar onde ela se sente à vontade para se expressar livremente, em situações nada convencionais e muito bem-humoradas. Ela espera libertar as pessoas de restrições, ajudá-las a se aceitarem como são e se expressar através da fotografia da maneira que quiserem, independentemente dos padrões de beleza da sociedade.

“Hoje em dia, com minhas imagens, estou tentando me concentrar no sentimento”, explica ela. “Quando as pessoas olham para minhas fotos, eu quero que elas tenham fortes sentimentos”.

Iiu se descreve como uma pessoa feliz, que adora sarcasmo e humor negro. Ela usa a fotografia como um meio de se expressar, mas também espera lutar contra as imagens retocadas que encontramos em todos os lugares nos dias de hoje.

“Primeiro, eu escrevo os nomes de vários objetos, o que quer que passe pela minha cabeça, então eu procuro uma maneira de usar cada um. Então eu espero pelo dia certo, porque eu uso luz natural e precisa ser um dia ensolarado. Uso o temporizador para tirar fotos de mim mesma e geralmente tenho que limpar tudo porque eu costumo trabalhar com comida como peixe, ovos, etc. Sou o assunto da minha arte, e é por isso que me fotografo. Me coloco em situações adversas nas fotos, e acho que não seria muito legal da minha parte fazer isso com outras pessoas. Mas há uma mensagem escondida na minha arte. Talvez eu te diga o que é um dia. Talvez não…”, explica.

Colocando-se em situações estranhas – com um tapete na cabeça, uma vassoura sob o peito ou gravatas em volta de seus seios – a fotógrafa não tem limites para criar auto-retratos engraçados e irônicos. Confira a série:

 

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