Canais Especiais Hypeness
-
Adotar é Hype
-
Namore-se
Apesar de ser condenada por instituições de defesa dos direitos humanos, a mutilação genital feminina ainda é uma prática adotada em muitos países do continente africano e no Oriente Médio.
Segundo levantamento realizado em 2015 pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, a mutilação é realizada em cerca de 3 milhões de mulheres e meninas anualmente, concentrando-se em 29 países de África e Oriente Médio.
A Somália lidera a lista de países onde o procedimento ocorre com maior frequência. Lá, 98% das mulheres entre 15 e 49 anos já sofreram algum tipo de mutilação na vagina. A persistência em seguir com a mutilação genital feminina esbarra, de acordo com defensores da prática, em uma questão cultural.
Em entrevista ao IG, Olga Regina Zigelli Garcia, pesquisadora do Instituto de Estudos de Gênero da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), diz que as origens do hábito se dão a partir da comercialização de escravizadas no Vale do Nilo, que realizavam o procedimento antes do negócio.
Na Somália, quase todas as mulheres já sofreram mutilação genital
Agora, cada vez mais pressionados por entidades de defesa dos direitos das mulheres, muitas nações estão proibindo a mutilação, caso da Nigéria, que por meio de decreto do então presidente, vetou o ato em todo o território nacional.
Porém, ainda não são raros os relatos de mutilação feminina e os bebês estão cada vez mais presentes entre as vítimas. A Rede Contra a Mutilação Genital Feminina (RCMGF) diz que ao invés dos 10 anos, as mulheres estão sendo mutiladas com meses de idade.
Uma bebê que nasceu no dia de Natal, em Manyara, na Tanzânia, foi mutilada pela bisavó aos 5 dias de vida, disse a RCMGF. Aliás, em função de complicações geradas pelo procedimento, a bebê acabou morrendo no hospital. Se você não sabe, a mutilação genital feminina consiste na remoção do clitóris ou dos lábios vaginais para a colocação de uma espécie de ‘piercing’.
Também na Somália, uma criança de 10 anos morreu após ser vítima da mutilação genital feminina. As informações dão conta de que a jovem não resistiu a uma hemorragia, mesmo depois de 14 dias de internação.
“Suspeita-se de que a circuncisadora lhe tenha cortado uma veia importante. A mulher que fez a operação não foi detida mas, mesmo que fosse, não há lei que assegure que seria punida pelo acto. Este é apenas um dos casos diários que acontecem na Somália”, informou Hawa Aden Mohamed, dirigente de um grupo local de mulheres, o Galkayo Education Center for Peace and Development (GECPD).
Publicidade
Uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo resgatou uma idosa de 61 anos que...
Depois de ter sido acusado por Uma Thurman de ter causado um acidente nos bastidores de 'Kill Bill' por não ouvi-la,...
Depois de críticas de internautas, o narrador Galvão Bueno se desculpou ao vivo com a repórter Nadja Mauad por ter...
A Justiça de São Paulo negou um pedido de liberdade a uma mulher que roubou dois pacotes de miojo, uma Coca-Cola e um...
Bruna Machado Maia andava pelas ruas do bairro Nonoai, na zona sul de Porto Alegre, quando foi atacada por um líquido...
Ao menos quatro jornalistas morreram desde o início da guerra entre Rússia e Ucrânia há cerca de um mês, três...
O ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles está sendo investigado pela Polícia Federal por suspeita de participação...
O apresentador Ratinho, pediu para que a deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) fosse metralhada. Carlos Massa...
'Trem Bala' foi um dos principais hits da música popular brasileira na última década, tocando em tudo que era canto:...