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O mundo vem, apesar de tanto horror, ao mesmo tempo lentamente mudando, e junto a ele muda também o cenário político por toda parte. E é de trás do balcão de um bar de tacos mexicanos em Manhattan que pode vir uma dessas novas salutares transformações para a tão conturbada e combalida política norte-americana atual. Mulher, latina, lutando para ser a voz dos desfavorecidos, Alexandria Ocasio-Cortez tem na política sua grande paixão – e, depois de surpreendentemente derrotar o influente político Joseph Crowley nas primárias dos Democratas em Nova York, se tornou a candidata do partido para representar a cidade no Congresso.
A ativista de 28 anos faz de sua orientação à esquerda um mote para lutar pelos imigrantes no país, e demonstrou a diferença de sua candidatura desde o início – do próprio tamanho de sua equipe: ela conquistou a vaga como candidata democrata com menos de 20 pessoas e um orçamento minúsculo contra um dos mais poderosos congressistas dos EUA – que já estava na casa há 9 anos.
Se Alexandria – que trabalhou na campanha de Bernie Sanders nas primarias do partido para a presidência na eleição passada – vencer o republicano Anthony Pappas nas eleições legislativas, em novembro, se tornará a mulher mais jovem a chegar ao congresso americano.
Filha de porto-riquenhos de origem pobre, a candidatura de Alexandria já é a confirmação de uma imensa transformação no establishment político americano – mas há grandes chances dessa transformação ir além – Nova York, afinal, é majoritariamente democrata. Depois de trabalhar como educadora em colégios do Bronx, seu bairro de origem, e dividir seu tempo com o ativismo social, a crise de 2008 fez com que a candidata passasse também a trabalhar em restaurantes.
Autodenominada socialista – em um país em que esse termo ainda é visto por muito como um palavrão associado ao fantasma do comunismo e da Guerra Fria –, Alexandria faz de sua campanha “uma mensagem de dignidade econômica, social e racial para trabalhadores, especialmente os do Queens e do Bronx”, ela diz. Seu lema é afirmar se tratar de ser a hora de “um dos nossos”, convocando às urnas os imigrantes, operários, pobres e menos favorecidos.
O futuro de Alexandria é ainda incerto, e são muitos os que lutarão para impedir seu caminho, mas o fato de o establishment americano ter agora de, boquiaberto, discutir e considerar a possibilidade da eleição de Alexandria já é uma entrada intensa de ar no empoeirado cenário político do país – e que, pelo que parece, pode realmente mover todos os velhos papeis políticos dos EUA. O futuro do partido Democrata não só pode – como deve ser – uma jovem mulher latina.
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